Esportes
Daiane Bagé retoma treinamentos com bola
Publicada em 08/02/2020
Há um ano e quatro meses, a zagueira Daiane Menezes Rodrigues, 36 anos, conhecida como "Daiane Bagé", enfrenta um grave problema de lesão. Vinculada ao São José dos Campos (SP), a atleta fez parte de uma geração que colocou a seleção brasileira entre as principais do mundo, conquistando medalha de ouro nos Jogos Panamericanos do Rio de Janeiro (2007); vice-campeonato na Copa do Mundo da China (2007); prata nas Olimpíadas de Pequim (2008) e participação nas Olimpíadas de Londres (2012). No entanto, desde 2013, tem lidado com sucessivas lesões.
Mas, nesta semana, uma luz acendeu na jornada da zagueira. Ela cumpriu seus primeiros minutos de treinamento com bola, no gramado do São José. Embora, o prazo de recuperação ainda seja longo, o fato é motivo para comemoração, visto que seu retorno era uma incógnita. "Hoje depois de um ano e quatro meses longe dos gramados eu retomei o que mais amo fazer, que é jogar futebol. Foram minutos no campo, mas a alegria de poder chutar a bola e correr é inexplicável (...) Tenho vivido muitas lutas diárias após minhas lesões. Só eu sei o que passo para ultrapassá-las, mas tenho que agradecer sempre, porque, quanto mais lutas aparecem, mais forte eu me torno", publicou a zagueira, em suas redes sociais.
A partir de agora, Daiane mesclará treinamentos leves no gramado, com fortalecimento muscular na academia. Ela afirma que ainda enfrenta dificuldades para correr. Se tudo ocorrer conforme planejado, a estimativa para participar de uma partida é para o segundo semestre. A sequência de contusões começou com rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho direito. Em abril, de 2017, teve a mesma lesão, só que no joelho esquerdo. E, em outubro de 2018, quando retornava ao ritmo ideal, teve uma situação bem anormal: rompimento de um pedaço da cartilagem do joelho. Desde então, a zagueira bajeense passa por processo de recuperação e ainda não tem como estipular o futuro da carreira.O primeiro passo foi a realização de uma cirurgia, em fevereiro de 2019, em São Paulo. A demora para o procedimento ocorreu devido à necessidade da busca de uma nova membrana para implantar no joelho, no lugar da parte que estava solta a cartilagem. Ou seja, ocorreu um processo de reconstrução.
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