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Estado

Estado lança programa de incentivo ao milho

Publicada em 08/02/2020
Estado lança programa de incentivo ao milho | Estado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Perda prevista em virtude da seca é de 5% na região de Bagé; evento de abertura ocorreu, sexta-feira, em Chiapetta

Com expectativa de chegar a 4 milhões de toneladas na safra 2019/2020, a 9ª Colheita do Milho foi aberta na sexta-feira, em Chiapetta, na região Noroeste, considerada a principal produtora dessa cultura no Estado. A região sedia o evento, a cada ano variando a cidade-sede. Além do começo simbólico da colheita, também houve o lançamento do Programa Estadual de Produção e Qualidade do Milho, o Pró-Milho RS.

O governador assinou o decreto que cria o Pró-Milho RS. Em seguida, as entidades parceiras entregaram a Leite o termo de apoio ao programa. “Não é apenas um papel assinado, é um programa consistente, criado com a participação de quem está na ponta, que sabe quais são as necessidades”, afirmou o governador, lembrando que o decreto já foi publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta.

Leite ressaltou que somente o Pro-Milho RS não é suficiente. Ao lembrar as medidas que vêm sendo tomadas pelo governo para melhorar as condições de investimento no Estado, o governador também citou a modernização do Código Ambiental e os esforços tomados para a redução dos custos logísticos e tributários e da burocracia.

De acordo com a Emater/RS, a expectativa era de que a produção de milho tivesse um aumento, em relação à safra anterior, de 3,65% – cerca de 209 mil toneladas –, como resultado do aumento de 1% na área cultivada, e de 2,58% na produtividade. Sendo assim, antes da estiagem, a estimativa era de que a colheita do grão chegasse a 5,9 milhões de toneladas, um pouco acima do resultado da safra de 2018/2019, que foi de 5,7 milhões de toneladas.

No entanto, a safra do milho também foi afetada pelo período de seca. O diretor técnico da Emater, Alencar Rugeri, estima uma perda de 20% em relação às 5,9 milhões de toneladas previstas inicialmente, o que resultaria em uma colheita de cerca de 4 milhões de toneladas.

“Quem ousa empreender na agricultura merece nosso apoio e nosso respeito. Além das dificuldades burocráticas e de custos, estão sujeitos às incertezas do clima. Podem achar que não há o que comemorar, devido às perdas estimadas por causa da estiagem, mas estamos aqui comemorando que sobrevivemos a esse período. O gaúcho é resiliente, e parabenizo aqueles que têm a coragem e a dedicação para seguirem neste ramo”, exaltou o governador.

As maiores perdas foram nas regiões de Porto Alegre (35%), Caxias do Sul (35%) e Santa Maria (40%). Em outras, porém, como nas regiões de Santa Rosa e Bagé, a quebra não passou dos 5%. Em 2019, o Rio Grande do Sul plantou 763,9 mil hectares de milho, resultando em uma produção de 5,7 milhões de toneladas. O Estado conta com cerca de 180 mil produtores do cereal, que é exportado para 12 países, especialmente Espanha, Estados Unidos, Irã e Líbano, gerando R$ 61,6 milhões. Os dados são da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Social (Seapdr). Neste ano, de acordo com a Emater, a exportação deverá ser da ordem de 2 milhões de toneladas, mas o número ainda não está consolidado.

Na comparação com a safra anterior (2017/2018), houve um aumento de 25,7% na produção do cereal no Estado no ano passado. O valor bruto da produção (VPB), em 2019, foi de R$ 3,3 bilhões. O milho é estratégico para o RS, uma vez que a participação direta e indireta na economia chega a 10% do PIB.

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