Cidade
Campanha de vacinação contra sarampo inicia
A Secretaria de Saúde e Atenção à Pessoa com Deficiência (Saúde) abriu, ontem, em Bagé, a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo. A ação, nesta fase, é destinada para crianças e jovens, dos cinco aos 19 anos. A aplicação da dose tem como finalidade interromper a circulação do vírus e ampliar a proteção contra a rubéola. A primeira etapa se estende até o dia 13 de março.
Ainda não há uma definição do Dia D da Mobilização Nacional. Contudo, a perspectiva é que seja marcada para março. Para depois, está prevista uma segunda etapa da campanha, programada para ocorrer de 3 a 31 de agosto, dessa vez, direcionada para pessoas de 30 a 59 anos.
Vale ressaltar que, no Rio Grande do Sul, segundo dados do Ministério da Saúde, desde agosto de 2019, foram confirmados 82 casos de sarampo.
A doença*
Causa, transmissão e sintomas
O sarampo é uma doença infecciosa, causada por um vírus. A transmissão acontece de maneira direta, por meio de gotículas respiratórias, que são eliminadas pelo doente ao espirrar, tossir e falar, por exemplo. Os principais sintomas são febre alta (acima de 38,5ºC), tosse, coriza, conjuntivite, erupções vermelhas na pele e manchas brancas nas mucosas.
Complicações
Conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde, as principais complicações originas pelo sarampo são infecções respiratórias, otites (infecção no ouvido), doenças diarreicas e doenças neurológicas. Numa escala maior, há chances de sequelas graves, como cegueira, surdez, problemas no crescimento e, também, "redução da capacidade mental". Dependendo do agravamento, o sarampo pode, sim, causar risco de morte. Isso tanto com crianças quanto com adultos.
Tratamento e formas de prevenções
De acordo com o Ministério da Saúde, não há um tratamento específico para o sarampo. Os medicamentos utilizados apenas servem para tratar os sintomas da doença e complicações decorrentes. No caso de crianças contaminadas, recomenda-se a administração de vitamina A, a fim de minimizar as chances de ocorrência de complicações, assim que o diagnóstico for feito.
A forma de prevenir é por meio da vacinação, cujas doses devem ser administradas ainda no período da infância. Quem não se vacinou na idade adequada pode procurar um posto de saúde para avaliar a situação.
No esquema atual do Brasil, são duas doses da vacina contra a doença. No caso de pessoas entre 30 e 49 anos, que nunca receberam a vacina, o Ministério da Saúde recomenda uma dose. Já a pessoa que recebeu duas doses durante a vida, da tríplice ou da tetra, não precisa mais receber. Estão isentos, também, grávidas, crianças menores de seis meses de idades, casos suspeitos de sarampo e pacientes imunocomprometidos.
Fonte: Brasil Escola*