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Fogo Cruzado

Projeto para exploração de áreas indígenas ganha foco na pauta do governo

Publicada em 12/02/2020
Projeto para exploração de áreas indígenas ganha foco na pauta do governo | Fogo Cruzado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Coordenador da FPA, Moreira destacou importância de articulação com o parlamento

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu, nesta quarta-feira, com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), durante um café da manhã, no Palácio do Planalto, quando pediu apoio ao projeto de lei que regulamenta a exploração de atividades econômicas em terras indígenas. De acordo com o coordenador da FPA, deputado gaúcho Alceu Moreira (MDB), o encontro serviu de aproximação entre o Executivo e os parlamentares para a articulação de matérias de interesse.

Para o deputado, segundo publicação da Agência Brasil, esse debate é importante para que os instrumentos legais tenham a maior eficiência e eficácia possível a fim de evitar contestações. "Nós temos em outros setores, como Ministério Público e Poder Judiciário, outras relações de poder e com ângulo de visão distinto. Então se fizer um decreto e o decreto atender de maneira voluntarista ao que nos interessa, ele pode cair no primeiro recurso. Então é preciso fazer isso de maneira amadurecida", disse Moreira, que coordena a bancada com mais de 250 parlamentares.

O deputado gaúcho confirmou o pedido de Bolsonaro, de apoio ao projeto que regulamenta a exploração de terras indígenas, e defendeu a matéria. "Temos coisas absurdas acontecendo na Amazônia, como o cidadão que vende madeira de maneira legal [e] é perseguido pelo ilegal para não permitir a legalização, porque senão acaba aquele bom negócio. Cada vez que o presidente fala em legalizar não é autorizar de maneira indiscriminada que tome as terras indígenas. Queremos legalizar, conhecer, proteger e preservar", argumentou.

O projeto do governo inclui a regulamentação de atividades como mineração, garimpo, extração de petróleo e gás, geração de energia elétrica e agropecuária. O Palácio do Planalto não divulgou a íntegra da proposta e não informou quando o PL será enviado ao Congresso Nacional. A centralização da gestão das ações da região no vice-presidente da República, Hamilton Mourão, também é um processo que agrada à FPA. "Precisamos vencer questões, por exemplo, de imagem e comunicação. Continuamos com declarações de toda a parte do mundo com relação à Amazônia e não podemos fazer isso com raiva, com voluntarismo, precisamos centrar isso no vice-presidente, ter linguagem única com relação ao processo, mas demonstrar claramente política pública que faça a regularização fundiária, preservação, que não permita o desmatamento ilegal, a mineração ilegal, a devastação, e precisamos demonstrar isso para o mundo e faremos com inteligência", disse.

A FPA também apresentou a Bolsonaro a pauta prioritária do setor, que inclui questões como o endividamento rural, questões indígenas e quilombolas, defesa sanitária, incentivo à pesquisa e inovação e assistência técnica e extensão rural. "É possível mesmo produzir um projeto de agropecuária brasileira competitivo e não financiar adequadamente a pesquisa? Não, a pesquisa é vanguarda, ela está na frente, abre caminhos. A extensão rural e assistência técnica têm que estar com financiamento adequado e, principalmente, remodelado porque grande parte delas não serão feitas mais abrindo porteiras e serão feitas por conectividade. O cidadão em dois anos pode estar vendendo peixe no rio do Amazonas com cartão de crédito, a inclusão digital vai acontecer com todos esses setores", explicou Moreira.

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