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Pais e professores se unem para garantir melhorias na Escola Justino Quintana

Publicada em 13/02/2020
Pais e professores se unem para garantir melhorias na Escola Justino Quintana | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Alunos serão recepcionados com cortinas e ventiladores no bloco principal

Faltando pouco mais de duas semanas para o início das aulas do ano letivo de 2020, a Escola Estadual Justino Costa Quintana garantiu um retorno mais confortável para os alunos. A partir deste ano, quase todas as salas de aula do bloco principal contarão com cortinas e ventiladores. Os itens parecem mínimos quando confrontam temperaturas de até 40°C que foram registradas neste verão. Mas para quem estudava com o sol batendo diretamente nas salas, é um bom começo. Ainda mais quando se pensa que muitos destes itens foram possibilitados graças à mobilização da equipe diretiva e dos pais e familiares de alunos e professores da instituição de ensino.

É importante recordar que o prédio passou por uma grande reforma após interdição do prédio, em 2013. Depois de quase quatro anos, a obra foi finalizada e a comunidade escolar pôde, finalmente, retomar as aulas na estrutura. Durante este tempo, alunos foram realocados em salas cedidas por diversas instituições de ensino, como a Urcamp.

A diretora da escola, Sônia Barbosa, recorda que quando voltaram, já em período de temperaturas mais altas, foi possível perceber as dificuldades que enfrentariam no verão. Com grandes janelas com orientação solar leste, todas as salas do bloco principal se transformavam em 'estufas' durante os dias de calor. Os alunos e professores lançaram mão da criatividade para arrefecer um pouco a temperatura, como a colocação de jornais e papéis bloqueando os raios solares, mas nem isso ajudou.

A instalação das cortinas, que hoje tornam o ambiente das salas de aula mais agradáveis, só foi iniciada através da doação do prefeito, Divaldo Lara. "Ele fez essa doação, cerca de R$ 6 mil, como pai de ex-aluno da escola. Ele deixou bem claro que não se tratava de um ato político, era um reconhecimento e agradecimento pelo trabalho da instituição", recorda Sônia.

Contudo, cada instalação custa cerca de R$ 2 mil, contando com a compra do material e mão de obra da confecção. A instalação é realizada pela própria equipe da escola. "É um prédio maravilhoso, com uma iluminação natural fantástica, mas as manhãs de verão são complicadas. E como cada janela é muito grande, praticamente uma parede inteira, vai muito material. Gastamos bastante para fazer", explica.

A partir daí, a equipe diretiva e o Círculo de Pais e Mestres (CPM) da escola iniciaram uma força-tarefa para garantir os recursos necessários para instalação das cortinas em todo o bloco principal. Até o momento, cerca de 22 salas de aula da área mais crítica já receberam cortinas. Mas nas salas administrativas, as equipes de funcionários seguem lutando contra o calor. "Juntamos recursos que escola recebe (verba de autonomia financeira), com valores que o CPM arrecadou através de rifas e doações espontâneas de pais. Conseguimos o total de R$ 13.144,00, que foi investido, no final de 2019, na instalação das cortinas em mais de 20 salas", relata.

Além disso, a direção da escola conseguiu adquirir 30 ventiladores industriais, um para cada sala de aula do bloco principal e, também, para as áreas onde acontecem as aulas do Magistério, instalados com a ajuda dos pais e familiares dos estudantes. Ainda durante este período, a escola também recebeu o mobiliário adequado e datashow de alta resolução para a sala de multimeios que, na ausência do teatro da escola, ainda fechado, às vezes, serve de auditório e sala de reuniões.

Estes itens foram adquiridos com parte do recurso de autonomia financeira encaminhado mensalmente para a instituição. A Justino Quintana recebe R$ 10 mil, que é dividido entre aquisição de equipamentos permanentes (como o próprio datashow e a nova mobília, além dos ventiladores), além da manutenção do prédio, cobrindo despesas de luz, telefone, internet, alarme, além de compra de material de expediente, produtos de higiene e limpeza.

"À primeira vista, parecem investimentos pequenos, que conseguimos fazer com doações e verbas próprias. Mas para nós é muito significativo, levando em conta o tamanho da escola e o valor que recebemos de autonomia. Acho que conseguimos fazer bastante coisa", aponta.

A prioridade, conforme adianta Sônia, é garantir o início de ano letivo tranquilo, já que cinco pessoas da equipe diretiva aposentaram-se e não foram substituídas, além de outros profissionais que devem atingir o tempo de trabalho durante o ano letivo. "Esta questão é pontual para a equipe diretiva. Não temos problemas ou situações como esta no quadro de professores. Mas é importante remontar a equipe diretiva para iniciar o ano com tranquilidade. A escola tem todas as salas de aula ocupadas por cerca de 1,5 mil estudantes. Vou entrar 2020 sem supervisão geral e vice-direção do turno da manhã, por exemplo, e mais gente deve sair durante o ano", diz.

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