Cidade
Jerusa Alves, mulher na vida policial
A soldado Jerusa Oliz Nunes Alves, de 42 anos, se formou em Pedagogia em 1998 e, no dia 20 de novembro de 2000, passou a integrar a Brigada Militar de Bagé. Antes, ela trabalhava em uma empresa e procurava a estabilidade, e, por ajuda do marido, que é policial militar, decidiu traçar um objetivo comum.
“Estava casada e tínhamos o meu filho com três anos de idade na época. Foi bem difícil ter que deixá-lo para conseguir atuar na polícia, a minha mãe teve que retornar (morar junto), situação familiar”, contou.
A policial militar fez um curso de mais de um ano na Academia de Polícia, e, depois de concluído, começou o trabalho. “Trabalhei na rua, no 190, na questão jurídica e, em 2008, fiz o curso do Programa Educacional de Resistência as Drogas e a Violência (Proerd) também, depois fui para o Pelotão Mirim, no ano de 2009, esses projetos me realizam bastante”, destacou.
Este ano, a soldado Jerusa trabalhou no Cartório de Trânsito da Brigada Militar e, segundo confessa, se realizou auxiliando as crianças. “O que gosto de trabalhar é a prevenção, auxiliar nas dificuldades familiares dentro do Proerd”, informou.
Sobre os perigos da profissão, Jerusa destaca que é preciso de empenhar. “Sou realizada com que o eu faço, sou muito feliz. Formei vários policias para atuar no Proerd, pois fiz o curso de mentora. As famílias do Pelotão Mirim são minha realização, encontro essas meninas, meninos nas ruas, hoje no Exército, nas faculdades, trabalhando e sinto a realização da importância que o trabalho que desenvolvo faz parte da vida dele”, finalizou.