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Segurança

Réus são condenados por morte de morador do bairro União

Publicada em 07/03/2020
Réus são condenados por morte de morador do bairro União | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Cleberson de Oliveira Machado foi assassinado em setembro de 2018

Dionatan da Silva Silva e Anderson Souza Araújo foram condenados a 15 anos de reclusão, em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade, pelo júri popular, no Tribunal do Fórum de Bagé, pela morte de Cleberson de Oliveira Machado (Clebinho), ocorrida no dia 27 de setembro de 2018, por volta das 2h, no interior da residência da vítima, situada na Rua Amilton Rodrigues, n.º 171, no bairro União.

Conforme a sentença de pronúncia, proferida pela juíza Naira Melkis Caminha, na ocasião, em um primeiro momento, os dois réus e a vítima encontraram-se na via pública e acabaram entrando em vias de fato. Depois, a vítima fugiu e foi até a casa de um vizinho. Após, a vítima foi para a sua casa. Alguns minutos depois, contudo, os acusados foram procurá-lo, invadiram sua casa, arrombando a porta e o encontraram em sua cama, assim investindo contra ele e desferindo duas facadas.

Ainda conforme a sentença de pronúncia, Araújo teria imobilizado a vítima, segurando-o pelo pescoço, enquanto Silva desferiu os golpes de faca. As lesões causadas resultaram na sua morte.

A juíza ainda acatou a denúncia do Ministério Público de que o crime foi por motivo torpe, como ato de vingança após uma briga, praticado mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, pois estava desarmado, repousando sobre o leito e ferido das agressões físicas sofridas anteriormente. A faca utilizada na execução foi apreendida e os denunciados presos em flagrante. Consta, também, que eles furtaram a bicicleta da vítima após a primeira agressão.

Depoimentos

Foram ouvidas, no júri, cinco testemunhas de acusação e uma informante (menor de idade, acompanhada da mãe). O julgamento foi da parte da manhã até as 21h de quinta-feira.

O primeiro réu a falar foi Dionatan Silva da Silva, que contou que, no dia do fato, a situação começou porque Clebinho (a vítima) teria vendido um celular para um outro homem, no valor de R$ 5 - este homem, que é deficiente físico, é amigo dos dois réus e, após, a vítima teria ameaçado os três caso não devolvessem o telefone. “Nós estávamos bebendo na parada do ônibus quando o Clebinho chegou com uma barra de ferro nos ameaçando. Então a gente se defendeu e ele foi embora para a casa do vizinho”, explicou.

Sobre a segunda situação, da invasão da casa, Silva disse que foram no local porque o Clebinho estaria ameaçando agredi-los e incendiar a casa deles. “Então a gente chegou lá para falar sobre isso e ele se “botou” (agrediu) eles e então eu tava com uma faca e desferi os golpes, depois a gente foi embora”, contou.

Araújo confirmou a história do celular e disse, ainda, que Clebinho teria agredido o homem com deficiência física e ainda ido até a casa deles, ameaçando-os. “Ele foi lá dizendo que ia botar fogo em tudo e então depois fomos na casa dele e o Dionatan desferiu os golpes. Nos assustamos e fugimos”, concluiu.

 

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