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Esportes

Bagé irá a julgamento na terça-feira

Publicada em 13/03/2020
Bagé irá a julgamento na terça-feira | Esportes | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Incidente ocorreu no domingo, após derrota para São Paulo-RG

A atuação diante do São Paulo de Rio Grande, domingo passado, parece ser o menor problema enfrentado pelo Bagé. A maior preocupação está fora de campo. As agressões sofridas pelo trio de arbitragem, na calçada do estádio Pedra Moura, pode trazer prejuízos diretos à equipe na Divisão de Acesso. O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) confirmou que o clube será julgado na terça-feira que vem, pela 6ª Comissão Disciplinar. O ato acontece na sede da FGF, a partir das 17h. O processo será o terceiro da ordem do dia.
O clube foi denunciado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), no que se refere a "desordens em sua praça de desporto". Para este caso, há duas formas de penalidades que podem ser aplicadas. No aspecto financeiro, o clube está sujeito a multa de R$ 100 a R$ 100 mil. E a outra é a perda de mando de campo, que pode variar de uma a 10 partidas.
No caso de perda de mando de campo, mesmo que seja a mínima, o jalde-negro não poderia jogar o Ba-Gua, dia 29 de março, diante de sua torcida. Nesse caso, seriam duas possibilidades: o clássico ocorrer no Pedra Moura, mas com portões fechados, ou ser sediado em outra cidade. E, por questões de proximidade, Pelotas é sempre a primeira opção. Nesta quarta-feira, vale lembrar, o Bagé enfrenta o São Gabriel, pela quinta rodada. Porém, como o julgamento acontece um dia antes e os ingressos já estarão à venda, mesmo que o clube sofra punições, o local do duelo com o Sanga não estará sujeito a alterações.

Relembre o caso

Conforme registrado em boletim de ocorrência, na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), o trio de arbitragem, composto por Eduardo Bastos, Rodrigo Tedesco e André Peil, foi agredido no final da partida, por torcedores jalde-negros. Segundo o registro, as vítimas contaram que antes de entrarem no carro foram atacados com cusparadas e chutes. Após, menciona o boletim de ocorrência, o veículo foi cercado pelos torcedores que, além de proferir palavras de baixo calão, chutaram e danificaram o automóvel, resultando em diversos amassados.
Após analisar as imagens das câmeras de videomonitoramento que ficam em volta do Pedra Moura, a diretoria jalde-negra identificou cerca de 15 torcedores e registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil. Os suspeitos que faziam parte do quadro social do clube foram excluídos. Já aqueles não estavam inseridos estarão proibidos de acessarem o estádio por tempo indeterminado.
Em nota oficial, assinada pelo presidente Rafael Vieira Alcalde e o diretor Jurídico Tunai Quintana Pinto, o Bagé manifestou apoio ao Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado do Rio Grande do Sul (Safergs), que também elaborou uma nota de repúdio ao caso. "As autoridades de segurança pública, em todas as esferas, foram imediatamente acionadas, inclusive com a realização de registro de boletim de ocorrência por nossa parte, nominando cada um dos envolvidos, já iniciando, assim, as investigações para a punição dos responsáveis pelos ilícitos cometidos , tanto na área desportiva, cível e criminal. Recusamos a ideia de que os autores destes atos criminosos sejam realmente torcedores do Clube", destaca a nota.
As polêmicas também envolveram a torcida organizada Fúria Jalde-Negra. No duelo de domingo, a torcida não esteve presente nas arquibancadas. A alegação, feita pela diretoria, é de que o grupo queria que 50 ingressos fossem colocados à disposição. Porém, a diretoria tinha disponibilizado somente 20. Quanto ao acidente, a Fúria se manifestou, oficialmente, nas redes sociais, com a seguinte declaração: "em relação ao que ocorreu com o trio de arbitragem em nenhum momento foi citado por eles em meio algum que o ato teria sido cometido por integrantes da organizada. Só o que temos até aqui são acusações sem prova nenhuma feitas pela imprensa e dirigentes do clube. Esperamos que no ano do centenário o clube jogue junto com a torcida e não contra, como vem acontecendo. O clube é da torcida, e não dos dirigentes. O Pedra Moura sempre foi um inferno pra quem jogou contra nós e nada vai mudar", finaliza.

Punição semelhante a de 2018

Recentemente, o Bagé passou por problemas com perda de mando de campo. Em 2017, na final da Terceirona, contra o Inter-B, aliado a um tumulto entre as duas equipes, a Brigada Militar arremessou uma bomba de efeito moral em direção à arquibancada, deixando torcedores feridos. Nos meses seguintes, o clube foi julgado pelo TJD e absolvido nas duas instâncias. No entanto, a Procuradoria levou o caso para Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que condenou o Abelhão, no dia 14 de dezembro de 2017, no Rio de Janeiro, com a perda de um mando de campo e multa de R$ 5 mil. O confronto foi cumprido na segunda rodada da Divisão de Acesso de 2018, diante do Inter-SM. Jogando no estádio Bento Freitas, em Pelotas, o Bagé venceu o duelo, por 1 a 0.

Empate coloca pressão para domingo

Sem brilho, Bagé e Avenida protagonizaram um 0 a 0, na noite de quarta-feira, no estádio dos Eucaliptos, pela terceira rodada. O técnico Arilson Costa trocou parte do time para a partida, na busca por um resultado diferente do registrado domingo passado, no Dia Internacional da Mulher. Com algumas jogadas, o jalde-negro foi até melhor em campo. Em especial, com boas chegadas protagonizadas por Cris Magno e Edson Magal, que entrou no segundo tempo. Mesmo assim, o escore ficou em branco. Com o resultado, o Abelhão encerrou a rodada na lanterna do grupo B, com dois pontos em três jogos. A tentativa de recuperação será neste domingo, às 18h30min, contra o Guarani de Venâncio Aires, no estádio Edmundo Feix. Os donos da casa têm três pontos e estão na sexta colocação. Ou seja, também buscam recuperação.

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