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Esportes

Dirigentes de Bagé e Guarany avaliam suspensão da Divisão de Acesso

Publicada em 17/03/2020
Dirigentes de Bagé e Guarany avaliam suspensão da Divisão de Acesso | Esportes | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Não há perspectiva para retorno da dupla Ba-Gua

Devido à situação de calamidade que se instalou pelo mundo, o surto do coronavírus não deve ter um desfecho tão cedo. E os rumos do futebol brasileiro ainda são confusos, em meio ao problema de saúde pública. Como forma de prevenção, a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) determinou a suspensão temporária do Gauchão e da Divisão de Acesso por 15 dias. A decisão foi tomada em reunião na manhã de ontem, na sede da entidade, em Porto Alegre.
A maior polêmica sobre a paralisação diz respeito à parte financeira. Enquanto uns dirigentes concordaram com a suspensão temporária, outros opinavam pela realização dos jogos com portões fechados, a fim de que o calendário não atrase. O motivo é os contratos com os jogadores. Houve também pedidos para que o campeonato fosse cancelado de vez. Mas isso não está fora de cogitação.
Durante esses 15 dias, a FGF atuará com um gabinete de crise para monitorar, em tempo integral, eventuais avanços da doença no Estado. Após o período, a retomada das competições dependerá das orientações governamentais e da situação do vírus no país. No final de semana, as partidas do Gauchão ocorreram com portões fechados. Já os do Acesso já tinham sido suspensos. Dessa forma, não há um prazo para o retorno dos jogos da dupla Ba-Gua.

"É uma decisão controversa", avalia Rafael Alcalde

Presidente do Bagé, Rafael Alcalde contesta a decisão tomada pela FGF, no que se refere à suspensão temporária. "Os jogadores podem continuar treinando, mas não podem jogar com portões fechados. Se for suspender, suspende tudo. Como o campeonato pode voltar em 15 dias, os times precisarão estar treinando. E não vejo qual o problema de jogar com portões fechados, pois jogadores não são grupo de risco. Economicamente, é inviável essa situação, pois os clubes terão que pagar os jogadores", manifesta.
Segundo Alcalde, em função da suspensão ser temporária, os jogadores retornam aos treinamentos nesta quinta-feira. "Nosso medo é que encerre os 15 dias e sejam postergados para mais 15, pois esse quadro não vai mudar tão cedo. O Sindicato dos Atletas Profissionais colocou pressão para não jogar com os portões fechados, mas não se opõe pelo fato deles continuarem treinando. Minha opinião é de que o campeonato seguisse com portões fechados ou que fosse cancelado mesmo, voltando em setembro, com Divisão de Acesso aos domingos e a Copinha às quartas. Mas, para isso, teria que ocorrer uma decisão da CBF, de cancelar os campeonatos, por motivo de causa maior, calamidade pública. Assim, teríamos respaldo jurídico para rescisão dos contratos dos jogadores sem acarretar um ônus", argumenta.

"Se prorrogarem, seremos obrigados a liberar jogadores", manifesta Kaé

Vice-presidente do Guarany, Jorge Kaé Filho afirma compreender que trata-se de um tema de calamidade pública. Contudo, como dirigente, está preocupado com a indefinição do campeonato. "Como médico e membro da diretoria, tenho que aconselhar a evitar o contato. Mas, financeiramente, será prejudicial. Ficaremos 15 dias com a folha de pagamento andando e sem renda nenhuma. Só que não temos como dispensar ou mandar para casa. Tem jogador de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba. Teríamos que pagar passagens, mais os dias trabalhados. Porém, se prorrogarem, aí sim, seremos obrigados a liberar os jogadores e ver o que a federação vai fazer. Mas é uma situação de saúde pública, de algo que não podemos interferir", observa.
Enquanto isso, Kaé afirma que o técnico Rodrigo Bandeira manterá os treinamentos normalmente. O período será utilizado para uma espécie de "mini pré-temporada", visto que o treinador assumiu o comando poucos dias antes da estreia. A expectativa é de que o Departamento Médico esvazie, hoje, ocupado pelo lateral Murilo, o meia Fernandinho e o centroavante Márcio Telê. "Para nós, também seria ruim jogar com portões fechados. O único benefício era sobre as datas. Essas três ou quatro rodadas adiadas repercutirão mais adiante, resultando em mais uma folha de pagamento para pagar. Agora, vamos aproveitar para treinar, aguardar a nova reunião da federação e saber qual o caminho a ser decidido", frisa.

CBF se posiciona

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também suspendeu, por tempo indeterminado, as competições nacionais. Estão em andamento a Copa do Brasil, Campeonatos Brasileiros Feminino (A1 e A2), Campeonato Brasileiro Sub-17 e Copa do Brasil Sub-20. Já em relação aos estaduais, a confederação deixou a decisão a cargo de cada federação.

Aceg apoia paralisação

Em nota, o presidente da Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos (Aceg), Alex Bagé, se manifestou a favor da paralisação dos campeonatos estaduais. "A Aceg considera que os cronistas esportivos correm os mesmos riscos de infecção que qualquer outra pessoa, por isso o campeonato deve ser paralisado", destaca o texto. Na postagem, Bagé exibe um foto com um aglomerado de profissionais numa coletiva de imprensa com o técnico Eduardo Coudet, do Inter.

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