Fogo Cruzado

Divaldo assina decreto de emergência em virtude da estiagem

O prefeito de Bagé, Divaldo Lara, do PTB, assinou, ontem, o decreto de situação de emergência. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Executivo. A medida foi adotada após reunião com integrantes da diretoria da Associação dos Agricultores da Região da Campanha (Agricampanha).
Os diretores fizeram solicitações ao Executivo, em virtude da falta de chuvas na região, o que tem causado grandes dificuldades para os produtores. O grupo também debateu sobre as estradas vicinais, solicitando mais duas motoniveladoras, já que o período de colheita e escoamento da safra está perto. O chefe do Executivo garantiu que irá trabalhar para buscar os recursos necessários. A principal pauta discutida, entretanto, foi justamente o pedido para decreto de situação de emergência. Com o documento, os produtores podem fazer encaminhamentos, como refinanciamentos em instituições financeiras.
Além da falta de chuva que afeta diretamente a lavoura, o gado leiteiro também está produzindo menos, e, com a falta de pastagem e água para os animais, é necessária a compra de ração, o que acarreta em mais gastos. Os criadores de gado de corte também sofrem as consequências.
Por solicitação do prefeito, a Defesa Civil elaborou o documento para que o Estado e o governo federal homologuem o pedido, em um prazo de até 15 dias. “A agricultura é um dos principais pilares da economia de Bagé, por isso é essencial termos constante atenção para a área e um permanente diálogo para auxiliar no que for preciso”, ressalta o petebista.
A Agricampanha foi representada por Gesiel Porciuncula, Dari Raddatz Júnior, Diego Aléssio, Tiago Aléssio e Raquel Taschetto. O secretário municipal de Desenvolvimento Rural, Cléber Carvalho, também avaliou a situação. “Além dos prejuízos econômicos que a estiagem traz, causa graves problemas diretos às pessoas  já que muitos estão sem água potável para consumo próprio”, destaca.