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Cidade

Receio de isolamento em função do coronavírus faz bajeenses aumentarem procura de produtos nos supermercados

Publicada em 18/03/2020
Receio de isolamento em função do coronavírus faz bajeenses aumentarem procura de produtos nos supermercados | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Prateleiras ficaram vazias em determinados momentos

A chegada do coronavírus no Brasil e a investigação de casos suspeitos na região da Campanha provocou um aumento considerável no movimento dos supermercados de Bagé. No entanto, segundo algumas redes da cidade procuradas pelo Jornal MINUANO, não há falta de produtos e o município não corre o risco de desabastecimento.

Quem foi fazer compras ontem, contudo, notou que algumas prateleiras, em alguns estabelecimentos, estavam parcialmente vazias, principalmente onde ficam, normalmente, água mineral, papel higiênico e álcool gel. Pela manhã, a rede de supermercado Peruzzo já estava repondo alguns produtos que haviam esgotado nas prateleiras. Conforme o vice-presidente da empresa, Lindonor Peruzzo Júnior, houve um aumento de 40% nas vendas. Ele salienta que o único produto que estava faltando, naquele momento, era o álcool gel, mas garantiu já foi encomendado e, na próxima semana, já deve estar de volta às prateleiras. Júnior também afirma que não há risco de desabastecimento e que as pessoas não necessitam ficar 'desesperadas'. "Temos estoque e os produtos estão sendo repostos

Os produtos mais procurados nesses últimos dias, de fato, têm sido o álcool em gel, papel higiênico e garrafas de água, bem como refrigerante. Também houve aumento na compra de produtos de limpeza e alimentos, conforme mencionado por alguns proprietários de estabelecimentos comerciais.

Na rede Nicolini, a situação não é diferente. Conforme o diretor de marketing da empresa, Selmo Dias, as vendas foram um pouco acima do normal, mas nada muito significativo. Ele afirma que, desse modo, não há risco de faltarem itens. "Temos bastante estoque. As indústrias e o transporte, até agora, estão funcionando normalmente", ressalta. Dias ainda afirma que os itens mais procurados, na rede, também foram os de higiene pessoal, bem como material de limpeza.

Associação garante abastecimento

A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), em virtude da constatação de ampla procura, emitiu, ontem, uma nota sobre as medidas para prevenir o coronavírus e garantir o abastecimento de produtos. No informe, a entidade frisa que para buscar refrear o avanço do coronavírus e garantir a segurança de consumidores, funcionários e fornecedores, as empresas do setor estão adotando uma série de medidas de prevenção com o objetivo de minimizar os riscos de contaminação com o Covid-19 e garantir a normalidade do abastecimento de produtos à população. Segundo o presidente Agas, Antônio Cesa Longo, a entidade enviará, nesta quarta-feira (18), uma cartilha orientando os associados sobre boas práticas operacionais que contribuam para a segurança sanitária dos estabelecimentos.

As medidas vão desde o reforço na higienização de carrinhos, cestos e checkouts, até a suspensão das degustações em loja e a reorganização do mix de produtos com foco no autosserviço – evitando filas e sobrecarga nos balcões de atendimento de açougue, padaria e fiambreria, por exemplo. "É o momento de todos fazerem sua parte. O supermercado é como uma extensão da casa dos consumidores, e por ser um setor de atividade essencial à população, será muito demandado nas próximas semanas", reconhece o dirigente.

De acordo com Longo, não há risco de desabastecimento de produtos nos supermercados gaúchos. "É hora de tranquilizar o consumidor, não haverá falta de alimentos ou de produtos de necessidade básica. Esta é uma situação diferente da greve dos caminhoneiros, por exemplo, quando o setor estava com dificuldades para receber as mercadorias da indústria. Hoje, o abastecimento está normal", explica. Conforme o supermercadista, a ruptura de alguns itens em supermercados maiores, que provocou a sensação de falta de produtos, foi resultado do crescimento atípico da demanda. "Alguns itens registraram em algumas horas a venda programada para uma semana. Por mais eficientes que as empresas sejam, não há como reabastecer as gôndolas nesta velocidade", explica o presidente da Agas, sublinhando que as empresas têm estoques dos produtos e que em algumas horas o abastecimento é normalizado. "Não há risco de falta de alimentos nas lojas. A população não precisa se preocupar, já que os supermercados estão preparados, inclusive, para aumentar o abastecimento, caso necessário, como já acontece em datas festivas", conclui Longo.

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