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Esportes

“Não há condições de ter campeonato”, afirma Rafael Alcalde, presidente do Bagé

Publicada em 19/03/2020
“Não há condições de ter campeonato”, afirma Rafael Alcalde, presidente do Bagé | Esportes | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Atletas foram liberados para voltar para casa

Se depender do Grêmio Esportivo Bagé, o interior gaúcho não contará mais com futebol neste semestre. Ontem, no início da tarde, a diretoria suspendeu os treinamentos do clube, por tempo indeterminado. Logo, os jogadores foram liberados para voltarem para casa, visto que praticamente todos são de fora da cidade. Anteriormente, a ideia era de que os atletas retornassem hoje. Contudo, em virtude do surto do coronavírus ter se agravado, a diretoria optou por liberar os profissionais.
Em contato com o jornal MINUANO, o presidente Rafael Alcalde deixou claro o posicionamento do clube, referente à paralisação da Divisão de Acesso. "Agora, esperaremos o posicionamento da Federação e do Sindicato dos Atletas, sobre a conduta a ser seguida. Tenho certeza que não vai ter jogos neste semestre. Não há condições de ter campeonato. Os números de casos do coronavírus aumentam a cada dia. Isso será exponencial. Nos próximos 40 dias, será um horror. Não tem condições de deixar os atletas aqui. A melhor situação é que fiquem isolados em suas residências", manifesta.
Para a semana que vem, a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) deve se reunir com os clubes, por meio de videoconferência. Vale lembrar que, na segunda-feira, a FGF decidiu pela suspensão do Gauchão e Divisão de Acesso, pelo prazo de 15 dias. Enquanto isso, a entidade monitora a situação, por meio de um gabinete de crise, montado para cuidar do surto.
Em termos de data, o entendimento é de que a Divisão de Acesso é mais flexível. Inclusive, em entrevista anterior ao jornal MINUANO, Alcalde até sugeriu uma solução se caso o campeonato fosse cancelado. O formato proposto pelo mandatário era de que, no segundo semestre, o Acesso fosse disputado aos finais de semana e a Copinha, às quartas-feiras.
Já o Gauchão teria que ser encerrado de vez, pelo fato do calendário nacional não dispor de novas datas. Por conta disso, começam a surgir fortes as sugestões para que o Caxias, vencedor do primeiro turno, seja declarado campeão.

Reunião pode definir rumo da Divisão de Acesso

Em contato com a reportagem, o presidente da FGF, Luciano Hoscmann, confirmou a intenção de que uma reunião ocorra, no início da semana que vem, com os clubes da Divisão de Acesso. No entanto, a FGF trabalha em cima dos procedimentos que serão efetuados para que o encontro seja realizado por meio de videoconferência. Até o presente momento, as competições estão suspensas por 15 dias, com prazo correndo desde segunda-feira, 16.
Contudo, os números de casos de coronavírus só aumentam pelo mundo inteiro. Por isso, o entendimento dos dirigentes dos clubes do interior é de que nas próximas duas semanas, a situação não melhorará. Consequentemente, as competições teriam que ser novamente prorrogadas. E a decisão acarretaria prejuízo financeiro para os clubes, no sentido da falta de receita (por ausência de renda dos jogos), e com o custeio da folha de pagamento dos atletas, comissão técnica e demais funcionários. E também há os contratos com patrocinadores. Mas para resolver tudo isso, num eventual cancelamento das competições, além do contato com os clubes propriamente dito, será preciso um alinhamento com o Sindicato dos Atletas Profissionais, no que se refere à conduta jurídica que os times deverão cumprir sobre os vínculos contratuais.
Em entrevista à Rádio Imembuí, de Santa Maria, Hocsmann afirmou que a FGF trabalha com todas as possibilidades existentes. Ele reconheceu que o prazo de 15 dias é pequeno perto da tendência mundial que se tem, no que diz respeito à evolução do vírus no Brasil. Outra informação relevante, exposta por Hocsmann, é de que o presidente da CBF, Rogério Caboclo, cogita, nos bastidores, o encerramento das competições estaduais. Já a hipótese de jogar com portões fechados é refutada pelo mandatário, pelo fato de envolver outros profissionais da sociedade, como diretores, imprensa e polícia.
Então, pela repercussão nos bastidores, são fortes os indicativos de que a Divisão de Acesso não recomece tão cedo.

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