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Fogo Cruzado

Prefeito fala sobre corte de água, atuação de indústrias e requisição de clínicas; saiba mais

Publicada em 21/03/2020
Prefeito fala sobre corte de água, atuação de indústrias e requisição de clínicas; saiba mais | Fogo Cruzado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Chefe do Executivo confirmou pedido de apoio do Estado e da União

O prefeito de Bagé, Divaldo Lara, do PTB, assinou decreto suspendendo, temporariamente, o corte de abastecimento de água. A medida, que será cumprida pelo Departamento de Água, Arroios e Esgoto (Daeb), tem validade de 60 dias. Dessa maneira, a autarquia não poderá interromper o abastecimento em caso de atraso de pagamentos, por exemplo.

Cestas básicas
Durante pronunciamento oficial, realizado no início da tarde, o petebista também adiantou medidas de assistência social. Divaldo explicou que o governo municipal solicitou auxílio dos governos federal e estadual. Caixas d`água e quatro mil cestas básicas estão entre os pedidos. A prefeitura já comprou de quatro toneladas de arroz e duas de feijão, para famílias em situação vulnerabilidade. O Executivo estima que o volume não deve suprir a demanda. Os beneficiários serão cadastrados pela Defesa Civil, através dos telefones 999.775.585 e 999.321.470 (WhatsApp). Autônomos devem integrar a lista.

Indústria
Por meio de decreto, a prefeitura regulou o funcionamento do comércio, determinando o fechamento de empresas. As atividades em indústrias, a exemplo da planta frigorífica, não são contempladas pela determinação. Divaldo adiantou que aguarda posição da procuradoria jurídica para deliberar sobre o assunto.
Através de nota, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé informou que está vigilante e, desde o dia 13, quando encaminhou ofício ao diretor de Assuntos Sindicais do Marfrig, solicitando procedimentos a serem adotados. A diretoria esteve reunida com representantes das duas plantas frigoríficas (de Bagé e Hulha Negra), atendendo apelos dos trabalhadores, que pediram a suspensão das atividades por causa dos casos de coronavírus já confirmados.
De acordo com o Sindicato, a empresa teria informado que, como a indústria trata de alimentos, não é possível paralisar a produção. A alegação seria a de que em período de calamidade pública (não apenas Bagé e o Estado, mas agora o Brasil está nesta condição oficialmente, após aprovação do Senado Federal na manhã desta sexta-feira, 20 de março) o país precisa manter o funcionamento industrial para evitar riscos de desabastecimento.
O Sindicato reforçou o pedido de que a medida seja reavaliada caso a caso, devido a condições de trabalhadores com mais de 60 anos, gestantes e pessoas que possam integrar grupos de risco de contágio, como trabalhadores com doenças crônicas. A representação sindical também solicitou que os veículos que transportam os trabalhadores sejam higienizados de forma mais intensa. A empresa afirma que está tomando medidas para garantir a segurança dos trabalhadores, como distanciamento no refeitório, disponibilização de álcool gel.
O Sindicato não tem o poder de exigir que a empresa paralise. O Marfrig alega que as orientações vem da matriz de São Paulo e que, em princípio, não há intenção de paralisar as atividades. Em seu pronunciamento, Divaldo destacou, aliás, que não há amparo legal nos decretos estadual e municipal para paralisação das atividades do Marfrig. A representação sindical informa, ainda, que decidiu manter os atendimentos médicos na sede social, em Bagé.

Clínicas
O prefeito de Bagé salientou que clínicas particulares podem ser requisitadas, dentro da perspectiva de combate à pandemia. O prefeito destacou o reforço de instituições de saúde, a exemplo do Hospital Universitário Doutor Mário Araújo (HU), mantido pela Fundação Attila Taborda (Fat/Urcamp), e destacou a atuação da população no esforço de conter a disseminação do Covid-19. “Estão dando exemplo”, resumiu.

Racionamento
Durante o pronunciamento, o chefe do Executivo confirmou que o município deve adotar, na próxima semana, um sistema de rodízio de abastecimento de água. “Isso se dá para, em caso de não ter chuva em abril, chegarmos a maio com água para consumo”, pontuou ao salientar que a medida é 'inevitável'.

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