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Vigilância em Saúde pede cuidados redobrados com o Aedes Aegypti
Mesmo com o coronavírus em circulação em Bagé, a Vigilância em Saúde pede que a população não se descuide dos focos do mosquito Aedes Aegypti. Até o início da semana, várias ações estavam sendo realizadas, no município, para o combate de focos do mosquito, vetor de diversas doenças, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O último levantamento realizado, no final de 2019, contabilizou mais de 900 pontos com a presença do mosquito detectados.
Segundo o coordenador da Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde e Atenção a Pessoa com Deficiência, Geraldo Leal Gomes , desde ontem, agentes não estão trabalhando em função do decreto de calamidade pública, publicado pela prefeitura na tarde de quinta-feira, devido à confirmação de dois casos de coronavírus. “Estamos trabalhando em regime de plantão e recebendo as denúncias”, disse.
Gomes lembra que, em janeiro deste ano, por exemplo, uma moradora do bairro Jardim do Castelo viajou para o Rio de Janeiro e retornou para o município com suspeita de dengue, mas, após exames, o caso foi descartado. Segundo ele, Bagé é considerada, pelo Ministério da Saúde, uma região infestada, mas como não houve nenhum registro da doença, não é permitida a pulverização - também chamado de fumacê.
O coordenador alerta que após as chuvas que ocorreram no inicio desta semana é necessário redobrar a atenção. “A comunidade pode aproveitar que está em casa, durante esses dias, para limpar e cuidar dos pátios”, relata.
Para reduzir a proliferação do mosquito vetor das doenças, o Ministério da Saúde aconselha a população a manter ações de prevenção, como verificar se existe algum tipo de depósito de água no quintal ou dentro de casa. Outra recomendação é lavar semanalmente, com água e sabão, recipientes como vasilhas de água do animal de estimação e vasos de plantas.
Não deixar que se formem pilhas de lixo ou entulho em locais abertos, como quintais, praças e terrenos baldios é mais um ponto importante. Outro hábito que pode fazer diferença é a limpeza regular das calhas, com a devida remoção de folhas que podem se acumular durante o inverno.