Cidade
Boletim de domingo mantém números de Covid-19 em Bagé: três confirmados e 27 suspeitos
O prefeito de Bagé, Divaldo Lara, atualizou a situação do coronavírus em Bagé, durante coletiva concedida imprensa na tarde deste domingo, dia 22. Na conversa, atualmente realizada por meio de um grupo no aplicativo Whatsapp, o chefe do Executivo confirmou que o município mantém três diagnósticos positivos para o Covid-19 na Rainha da Fronteira - dados iguais de sábado. Também revelou que o número de casos suspeitos se manteve em 27.
Ao responder sobre suspeitas, disse que há paciente cuja avaliação está em curso, mas que ainda depende de outros fatores para que se tornem ou são suspeitos. “É preciso apresentar sintomas”, resumiu em referência a um dos requisitos necessários. Contudo, frisou que a coleta de algumas amostras deve ocorrer amanhã, como ação preventiva.
Questionado sobre Bagé ter alcançado, no sábado, a segunda posição no Rio Grande do Sul, ao lado de Erechim – atrás apenas de Porto Alegre – em números de casos confirmados, o prefeito foi direto ao avaliar que entende que a resposta acertada ocorreu por parte da gestão. ““Entendo que todas as medidas que o município adotou são certas. Não podemos alcançar os idosos. Esse é o objetivo número um. Para que possamos manter a estabilidade que temos hoje. De manter os equipamentos, trabalho e profissionais disponíveis. Amanhã e essa semana que entra é vital para trazer uma luz do tamanho de número de contágios, dos casos que tivemos", mencionou o chefe do Executivo.
O chefe do Executivo também comentou que não descarta a possibilidade de conceder isenções, a exemplo do solicitado, na sexta-feira, pela Associação Comercial e Industrial de Bagé (Aciba). “As medidas são avaliadas e estudadas conforme o plano de contingência. Se necessário for nós faremos sim a isenção de impostos do município para poder superar os efeitos diários e as consequências futuras que vamos ter em relação à pandemia", comunicou aos jornalistas.
Toque de recolher
O prefeito, questionado por jornalista, disse que o município estuda a possibilidade do toque de recolher, a exemplo do adotado em Dom Pedrito, mas sem uma meta neste sentido. “Todas as medidas que estamos tomando são baseadas em protocolos”, disse em referência às tratativas do Comitê instalado, em Bagé, para avaliar cada uma das decisões.