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Em meio à crise mundial do coronavírus, moradores de Bagé passam a conviver com o racionamento de água

Publicada em 23/03/2020
Em meio à crise mundial do coronavírus, moradores de Bagé passam a conviver com o racionamento de água | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Será necessária muita paciência e organização da população bajeense neste momento em que o mundo vive a crise provocada pelo Covid-19 e, em contrapartida, necessita de higienização constante para vencer a contaminação. Ainda mais agora que, devido à falta de chuva dos últimos meses, o município de Bagé e região também enfrenta a escassez de água nas torneiras. O rodízio de racionamento, na Rainha da Fronteira, teve início neste domingo.
A situação é grave, visto que as barragens, segundo o Departamento d e Água, Arroio e Esgoto de Bagé (Daeb), estão em níveis críticos. A Sanga Rasa está 5,2 metros abaixo do normal. Já a barragem do Piraí está 3,30 m aquém da normalidade. A Emergencial, por sua vez, está 0,75 m abaixo do nível máximo. Há dois meses a cidade está praticamente sem chuvas.
Em fevereiro, os índices de precipitação totalizaram 32 milímetros. Em março, apenas 11 milímetros, conforme dados da Estação de Tratamento de Água (ETA). A estimativa inicial é de que, com o racionamento, as reservas de água tenham uma economia média de 25% no comparativo com a demanda atual. Com isso, a projeção é que o hídrico armazenado garanta o abastecimento da população. Vale lembrar que o decreto que estabeleceu o racionamento prevê duração de 180 dias, o que pode ser mantido ou não. Dependerá, claro, se, ao final do período, os níveis das barragens apresentem recuperação suficiente.
Para minimizar a situação, a caixa de supermercado Daniele Silva Soares, por exemplo, juntou bastante água. Ela armazenou em uma caixa d’água que não está instalada e também em galões de cinco litros e garrafas plásticas. Para beber, está comprando o produto mineral. Ela comenta que o racionamento onde mora, na Arvorezinha, é das 15h às 3h, mas, devido ao problema com as adutoras no inicio da semana, ficou vários dias sem água. “Guardamos para os horários em que a água não chega nas torneiras”, disse.
O comerciante Juliano Borges Miguel reside no bairro Menino Deus. Ele ressalta que foi pego de surpresa quanto ao racionamento e não conseguiu armazenar nada em nenhum recipiente. Em sua casa vivem seis pessoas. Segundo ele, o momento é muito inoportuno para ter racionamento devido à demanda por higiene . “É necessário lavar as mãos continuamente e não temos água para isso”, ponderou.
Nas redes sociais, muitos bajeenses se indignaram com a situação. Alguns são favoráveis, para que a água nos reservatórios não acabe de vez. Outros, porém, questionam o poder público e outros ainda denunciam que a população continua lavando carros e calçadas sem se preocupar com os demais. Há os que solicitam caixas água para quem ainda não têm.

Bairros

Setor 1, das 3h às 15h

Bairros: Centro, Madezatti, São Martins, Vila Brum, Arvorezinha, Vila Damé, Camilo Gomes, Parque Silveira Martins, Hidráulica, Popular, Narciso Suñe, Tarumã, Tupã, Stand, Vila Militar, Vila Brasil, Alcides Almeida, Mingote Paiva, Santa Cecília, Menino Deus, Floresta, Santa Carmem, Ibajé, Vila Gaúcha, Mascarenhas e arredores.

Setor 2, das 15h às 3h

Bairros: Getúlio Vargas, Loteamento São Pedro, Jardim do Castelo, São Bernardo, Santa Tecla, Loteamento Severo, Malafaia, Daer, Ivo Ferronato, Castro Alves, Dois Irmãos, Estrela Dalva, Ivone, Dolores, Vila Goulart, Passo das Pedras, Tiarajú, Arco, São Judas, Vila Ipiranga, Santa Tereza, Pedra Branca, Bairro Bonito, Vila dos Anjos, Santa Flora, Habitar Brasil, Morgado Rosa, Dona França, Loteamento Prado Velho, Adão Pedra, Loteamento do Parque, Industrial I, Balança e arredores.

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