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Esportes

O dia que nem os quero-queros pousaram nos pagos do futebol

Publicada em 23/03/2020
O dia que nem os quero-queros pousaram nos pagos do futebol | Esportes | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

por Yuri Cougo Dias

A alegria, o vício, o refúgio, a sustentação, o entretenimento, ou para muitos, a profissão. Intrínseco na cultura popular brasileira, o futebol é a invocação dos mais diversos sentimentos humanos. Na tela que separa o concreto das arquibancadas para o palco do espetáculo (ou peleia, para os gaúchos), o maluco torcedor esbraveja com o juiz, pula, se emociona. Quando volta para casa, se o time o ganhou, a festa está garantida. Mas, se o time perdeu, o maluco torcedor expulsará seus mais temidos demônios.
Este é o clima que impera nas tardes de domingo para muitos dos brasileiros. Mas no último, os templos esportivos estavam silenciosos, desocupados. Talvez nem os famosos quero-queros, tão participativos nas partidas de futebol (às vezes, um pouco agressivos) tenham comparecido. Aos domingos de futebol, a ansiedade começa já cedinho.
Quando se passa em frente ao estádio e o mastro com a bandeira do clube está erguido, é um sinal de que hoje tem mais uma batalha a ser guerreada pelo time do coração. Depois, é a vez do churrasco ao meio-dia, seja em família ou com as amizades. E é nesse ambiente, regado a uma suculenta costela e uma cerveja bem gelada (refri para os que não consomem álcool) que os palpites, as cornetas surgem. É o aquecimento tão necessário.
Chegando ao estádio, se não comprou o ingresso antecipado, é hora de entrar na fila da bilheteria. Quando a fila é grande, a oportunidade é boa para fazer uma nova amizade, e claro, falar mal do treinador ou do jogador A ou B, como um fiel adepto a “turma do amendoim”. E por falar de amendoim, se o torcedor tem uma grana sobrando na carteira, sempre dedica uns pilas para comprar uma carapinha, amendoim ou uma pipoca. Ah, convenhamos, não há pipoca melhor que a feita dentro de um estádio de futebol (desculpe, amantes das salas de cinema).
Passado o churrasco e a gelada do meio-dia, ingresso e pipoca comprados, é hora de se concentrar no jogo e sofrer ou esbravejar de alegria. No entanto, neste último domingo, isto não foi possível, para tristeza de muitos.
Se alguém procura futebol raiz, o interior ainda preserva. Sem os preços tão abusivos dos estádios da Copa do Mundo, o povão ainda frequenta o Antônio Magalhães Rossell e o Pedra Moura. Porém, precisaremos esperar um pouco mais para contemplar a Divisão de Acesso e os tão aguardados clássicos Ba-Guas. Mas, futebol, por mais apaixonante que seja, não é a coisa mais importante neste momento. Então, cuidemo-nos dentro dos nossos lares, para que, em breve, possamos estar de volta aos palcos esportivos, esbravejando por nossos times do coração.

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