Cidade
Camelôs e ambulantes buscam alternativas para superar período de restrições de vendas
Desde o dia 19 de março, após a publicação de decreto municipal restringindo atividades comerciais, ambulantes que trabalham nas vias da cidade e os camelôs que atendem nas bancas dos Centros de Integração Comercial (CICs) das avenidas Marechal Floriano e Flores da Cunha, estão com dificuldades de manter suas famílias. Os trabalhadores buscam soluções para superar a situação. Uma das alternativas propostas contra a pandemia é a distribuição, pelo governo federal, de R$ 200 para informais. Mas não são todos que têm o direito de acessar a verba.
O representante dos ambulantes, Cristiano Bitencourt, classifica a situação como difícil. Ele explica que, para conseguir um alento, os trabalhadores estão tentando uma audiência com o prefeito Divaldo Lara, do PTB, para quinta-feira, às 9h. “Somos cerca de 50 famílias. Dependemos dessas vendas e vamos tentar algum valor de auxílio com o prefeito”, disse.
Já a representante do CIC da Floriano, Ana Paula Pereira, salienta que no local trabalham 93 famílias. O fechamento, segundo ela, foi imediato,e a maioria dos comerciantes achou a medida positiva, neste momento. Ana Paula explica que desde que assumiu a coordenação, todos os trabalhadores que atuam no CIC foram formalizados como Microempreendedores Individuais (MEI), e, com isso, não podem ter acesso a essa verba federal.
Uma das alternativas, segundo ela, é realizar vendas através de classificados na Internet, e com entrega domiciliar. Ana Paula ressalta que cerca de 500 pessoas circulavam pelo local diariamente.