Fogo Cruzado
'O Estado deve cerca de R$ 5 milhões à saúde dos bajeenses', lamenta Divaldo
A Prefeitura de Bagé ainda não teve retorno sobre o pedido de integralização de pagamentos, por parte do Estado, de parcelas atrasadas, de fevereiro e março, referentes ao financiamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Centros de Atenção Psicossocial (Caps). “O Estado deve cerca de R$ 5 milhões à saúde dos bajeenses. Está fazendo muita falta”, lamentou o prefeito de Bagé, Divaldo Lara, do PTB, durante coletiva de imprensa.
O financiamento da UPA e do Samu, por exemplo, também conta com recursos da União. Divaldo afirma que as parcelas do governo federal também estão atrasadas. “A prefeitura está bancando com seus poucos recursos, tirando de outras despesas, os investimentos necessários para manter todos o trabalho de prevenção e de mobilização, inclusive os investimentos que estamos fazendo nos dois hospitais, Santa Casa e Hospital Universitário”, pontua.
A prefeitura de Bagé recebeu, na quarta-feira, a confirmação do repasse de R$ 365 mil, dentro do cronograma de ações de enfrentamento à pandemia do coronavírus do governo do Estado. Os recursos devem utilizados preferencialmente para a organização de centros de triagem, para evitar contato direto entre casos suspeitos de Covid-19 com outros pacientes. Mas o valor, considerado pequeno pelo prefeito, pode ser aplicado em outras iniciativas. "É muito aquém da necessidade que o município tem", avalia, ao salientar que 'não se faz o que tem quer ser feito sem recurso. "Estado vai ter que fazer sua parte nestes repasses", reforça.