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Recuperado do Covid-19, administrador da Santa Casa fala sobre diagnóstico e os cuidados com a doença

Publicada em 06/04/2020
Recuperado do Covid-19, administrador da Santa Casa fala sobre diagnóstico e os cuidados com a doença | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Após superar sintomas, Vallandro retomou atividades

Até o final da tarde de domingo, o boletim epidemiológico da Prefeitura de Bagé registrava 24 casos confirmados de infecção por coronavírus (Covid-19), 34 suspeitos, 52 negativos e nove recuperados. Entre aqueles que batalharam contra o vírus está Raul Vallandro, 58 anos. Administrador da Santa Casa de Caridade de Bagé, ele foi um dos primeiros confirmados na região, junto ao médico Jorge Moussa, ainda na segunda quinzena de março.

Vallandro conta que os primeiros sintomas surgiram no domingo anterior à confirmação, com dores no corpo. Durante a madrugada para segunda-feira, começou a apresentar febre e, também, teve um episódio isolado de diarreia, um dos sintomas da infecção pelo vírus. “Passei a noite inteira com febre. Tomava antitérmico, a febre baixava um pouco, mas não cedia. Na segunda fui medicado no hospital, tive material coletado para o exame e fui para casa, encaminhado para isolamento”, recorda.

O administrador relata que não desconfiava que fosse coronavírus, já que, no caso dele, os sintomas foram brandos, como uma gripe forte. A partir de terça-feira, não sentiu mais nenhum sintoma. As dores passaram e a febre cedeu. Mesmo assim, manteve o isolamento, conforme orientado. Na quinta-feira, recebeu o resultado do exame, positivado para infecção do covid-19. “A partir daí fiquei apreensivo, porque não estava sentindo mais nada, mas não sabia se poderia haver alguma complicação respiratória séria mais adiante. Nesse momento, passa uma série de coisas pela cabeça”, destaca.

Como a família do administrador reside em Porto Alegre, para onde Vallandro se encaminha a cada duas semanas, o isolamento foi facilitado, já que não divide o apartamento com ninguém. Para garantir que o isolamento se tornasse o mais próximo do normal possível, ele seguiu trabalhando de casa e manteve uma rotina de exercícios liberados pela médica. “Ficar todo esse período sozinho, fechado em casa, não é fácil, tem que ter controle psicológico e mental. Mas o tempo inteiro trabalhei em home office e isso foi muito importante. E a ginástica em casa me ajudou a desestressar”, recorda.

Como os sintomas desapareceram logo, Vallandro suspendeu os remédios para febre e dores que sentia. Mas, para ele, a rápida recuperação deve-se aos hábitos saudáveis diários, com alimentação equilibrada e exercícios físicos, que garantiram uma boa imunidade. “Para mim, foi uma gripe com sintomas fortes, mas que passou rápido com ajuda dos medicamentos", frisa.

Após duas semanas de isolamento, o administrador refez o exame PCR, que detecta a produção de anticorpos para combate da doença, e foi considerado recuperado. “Com o resultado negativo, fui liberado para voltar ao hospital para trabalhar. Não sinto mais nada, sigo trabalhando e levando a vida normal”, destaca

Contudo, Vallandro destaca a importância dos cuidados das pessoas em relação ao vírus, para evitar contágio e, em caso positivo de infecção, manter os cuidados necessários, como o isolamento total, alimentação adequada, ingestão de muito líquido, além de seguir as orientações médicas. “Tudo isso para que as pessoas possam se recuperar do vírus e o enfrentem como uma gripe, sem maiores complicações”, finaliza.

De acordo com os dados informados pela coordenadora do Centro de Operações de Emergência (COE), Flávia Marzola, os nove recuperados têm idades entre 30 e 60 anos, apresentaram quadro estável e atuam como profissionais liberais, funcionários públicos e membros da área da saúde.

 

 

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