Esportes
Luciano Hocsman cogita apoio para árbitros do quadro gaúcho
Com a paralisação do futebol, os árbitros, que não possuem salário fixo, deixaram de receber. O tema, inclusive, já foi levantado pelo Jornal MINUANO, na semana passada, ao detalhar o contexto dos três árbitros bajeenses que integram o quadro da Federação Gaúcha de Futebol (FGF): Jeferson Eduardo Moraes, Geovane Silva e Maurício Granato. Atualmente, entre árbitros e auxiliares, são 230 profissionais envolvidos.
Em postagem realizada no Twitter, o presidente da FGF, Luciano Hocsman, sinalizou com a possibilidade de um auxílio aos árbitros. “A Federação Gaúcha de Futebol vem estudando, juntamente com o Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado do Rio Grande do Sul, medidas de auxílio aos árbitros e assistentes que estão inativos, em razão da paralisação dos campeonatos pela pandemia da Covid-19", manifestou.
Segundo Hoscman, há 12 anos a FGF negocia cotas de patrocínio das camisetas da arbitragem e repassa integralmente o valor ao sindicato, a fim de que haja auxílio nas despesas. "Estamos trabalhando para atenuar ao máximo as dificuldades impostas a todos os envolvidos com o futebol neste momento delicado", conclui.
Contexto nacional
Em âmbito nacional, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, sexta-feira passada, que os 479 integrantes do quadro nacional irão receber, antecipadamente, uma taxa de arbitragem, calculada a partir do maior valor pago para sua categoria. Um árbitro da série A (Fifa) deve receber, aproximadamente, R$ 5 mil, e um árbitro sem a chancela da Fifa, cerca de R$ 3,8 mil. O apoio também prevê atendimento psicológico, aulas por videoconferência com análise de lances de jogo, aspectos do VAR e mudanças recentes das regras.
Contudo, a estimativa da entidade é de que cerca de 10 mil pessoas atuem nesta atividade em ligas, federações e confederações amadoras pelo país. Por isso, o percentual de profissionais que ainda não foram atendidos é bem maior.