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Segurança

Delegado irá ouvir depoimentos para apurar morte de mulher em Candiota

Publicada em 09/04/2020
Delegado irá ouvir depoimentos para apurar morte de mulher em Candiota | Segurança | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Entrevista online com o delegado Cristiano Ritta

Na tarde de terça-feira, após a morte de uma mulher de 27 anos, residente de Candiota, teve início uma investigação por parte da Delegacia de Polícia Civil de Candiota. Isso porque um boletim de ocorrência apontou que o óbito poderia ser resultado de um crime.

A irmã da mulher que faleceu comunicou, na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Bagé, que a familiar morreu após ter sido agredida e ter sofrido um aborto, que teria sido forçado pelo seu companheiro. Segundo o boletim de ocorrência, a vítima chegou na Santa Casa de Caridade de Bagé, às 23h de segunda-feira e morreu às 14h30 de terça-feira. A comunicante disse que uma enfermeira teria relatado para ela que sua irmã chegou bastante debilitada, com hematomas pelo corpo e que havia abortado um bebê, há cerca de 10 dias, e que não tinha buscado atendimento médico.

Desse modo, frisa a denunciante, a mulher morreu após duas paradas cardíacas. A comunicante solicitou a necropsia do corpo da vítima, para uma investigação. Nas redes sociais, familiares pediram Justiça e acusaram o companheiro da vítima de ser o autor de um possível feminicídio.

"Não se trata de feminícidio, por enquanto", diz Ritta

Conforme o titular da Delegacia de Candiota, delegado Cristiano Ritta, a equipe já iniciou investigação e somente teve conhecimento de todos os fatos na manhã de quarta-feira, a partir do acesso ao boletim de ocorrência.

Ritta destacou, em entrevista virtual ao Jornal Minuano, que, primeiramente, irá ouvir depoimentos de familiares e pessoas próximas para avaliar o que realmente aconteceu. “O corpo já foi submetido a necropsia e estamos aguardando o laudo do perito”, contou. O delegado ainda destacou que, em conversa com o médico do Posto Médico Legal (PML), Leonardo Fernandes, perito responsável pela necropsia, entendeu ser necessário avaliar melhor os fatos. “Temos que ver esse suposto aborto, se definitivamente ocorreram os fatos e a forma que ocorreram. Por isso, vai ser muito importante esse laudo. Ele vai conseguir nos dizer o que ele conseguiu encontrar no corpo da vítima. Para saber se isso confirma as informações preliminares que a gente tem do registro de ocorrência dos familiares”, complementou.

A investigação ainda vai buscar falar com o suspeito, acrescentou o delegado Cristiano Ritta. “Averiguaremos se há essa situação em que acusam o companheiro de ter negligenciado atendimento médico à mulher. Se isso se confirmar poderemos avaliar a responsabilidade criminal dessa pessoa, (que hoje) não trata-se de foragido porque não sabemos o que aconteceu. Neste momento, o que temos é a comunicação de um familiar, morte de uma pessoa e muito barulho nas redes sociais”, ressaltou a autoridade policial.

Concluindo, o delegado ainda comentou que pretende ampliar a quantidade de oitivas. “Temos que ouvir o suspeito também. E outra coisa, não se trata de feminícidio, por enquanto. Ainda estamos em investigação”, finalizou.

 

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