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Em clima de incerteza, comércio local se prepara para a Páscoa

Publicada em 09/04/2020
Em clima de incerteza, comércio local se prepara para a Páscoa | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Em momento de crise econômica e de saúde, CNC projeta queda de 31,6% nas vendas em 2020

Uma tradição desta época, a busca pelos ovos de Páscoa será diferente neste ano. A data mais doce do ano coincidiu, justamente, com o isolamento social e restrições ao comércio impostas pelas gestões municipais e estaduais para garantir uma diminuição na propagação do coronavírus. De acordo com estimativas da Confederação nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o ano de 2020 deve registrar queda histórica nas vendas da Páscoa, com diminuição de 31,6% em relação ao mesmo período de 2019, com prejuízo de até R$ 738 milhões para o setor.
Os supermercados, por exemplo, onde são encontradas as opções mais tradicionais para presentear na data, já registraram redução nas vendas dos produtos de Páscoa. Conforme informa a assessoria de comunicação e marketing da rede Peruzzo, em função da preocupação da população com a situação de saúde e, também, da economia, há um fluxo menor de pessoas nas lojas e, consequentemente, adquirindo produtos para a data. Contudo, para atrair a atenção dos clientes, a rede oferece alternativas atrativas de preços, possibilitadas através de negociações da rede com os fornecedores, além da possibilidade da entrega dos produtos em casa, para que os clientes não precisem sair às ruas para escolher os presentes.
O diretor de relacionamentos do Nicolini, Selmo Dias, explica que a compra de estoque para a Páscoa da rede de supermercados é negociada com muita antecedência à data, com o acerto de quantidades e valores junto à indústria para garantir os produtos mais disputados. Então, antes mesmo do início das restrições ao comércio e o isolamento em função do coronavírus, os produtos já estavam nas lojas. Assim, com o volume de produtos que costuma vender em situações normais, a empresa se surpreendeu com o resultado. "Quando começou a quarentena, ficamos atentos por causa da Páscoa, mas agora estamos surpresos porque alguns tipos de ovos já nem estão mais disponíveis devido a procura", destaca. Ele credita os bons índices, dentro da possibilidade do cenário sócio-econômico atual, às flexibilidades de pagamento, como o parcelamento em até 10 vezes nos cartões.
Com a loja fechada desde o início da suspensão das atividades não essenciais do comércio, a empresária Margarete Lo Iacono Provenzano, proprietária das franquias da Cacau Show na cidade, conta que reabriu as portas na terça-feira, com autorização da Prefeitura e respeitando todos os requisitos de higiene necessários para garantir a saúde dos clientes e colaboradores. Antes mesmo, a loja especializada em chocolates já estava atendendo através de três canais de compras: o site da Cacau Show, que possibilita a compra on-line e entrega realizada pela loja; através de um site delivery, em que o diferencial, em relação ao site da marca, é o pagamento feito na entrega ou, também através do WhatsApp da loja.
Contudo, mesmo com as facilidades da compra através da internet e a entrega em casa, a empresária conta que sentiu maior movimentação a partir da abertura da loja, onde entram apenas dois clientes por vez. Para atender essa demanda reprimida, a loja não irá parar de funcionar durante o feriado que antecede o domingo de Páscoa, atuando sexta e sábado.
Também especializada em chocolate, mas no segmento gourmet, a empresária Regina Garcia Nunes, proprietária da confeitaria Doce Gula, também sentiu o movimento aquecer apenas nos últimos dias. Até então, a procura pelos tradicionais ovos de colher havia caído muito em relação ao ano anterior. Ela estima uma diminuição de até 50% nas vendas em relação a 2019. Para tentar atrair mais clientes, a empresa não realizou reajuste e manteve os mesmos valores do ano passado, além de otimizar a venda com entregas nas residências dos clientes. "Foi a partir da semana passada que começou a aumentar as vendas. Acredito que, até então, as pessoas não procuravam por insegurança com todo este momento que estamos vivendo", aponta.

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