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Os reflexos da pandemia para quem trabalha com chocolate caseiro

Publicada em 13/04/2020
Os reflexos da pandemia para quem trabalha com chocolate caseiro | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Fabi Godinho aposta em produtos infantis

As consequências da pandemia, no que diz respeito à economia, são diversas. Na indústria do chocolate, a preocupação foi grande, visto que o isolamento social começou, em Bagé, a menos de um mês da Páscoa, principal período para consumo de chocolate. Nos últimos tempos, muitas pessoas têm investido no ramo da produção caseira ou artesanal. Então, além dos supermercados e das lojas especializadas, o setor caseiro também apresentou reflexos decorrentes do coronavírus (Covid-19). Para uns, a situação foi positiva. Para outros, negativa. O jornal MINUANO traz alguns relatos de produtores caseiros de chocolates, na Rainha da Fronteira, que traçam um panorama de como foram as vendas na Páscoa de 2020


Planejamento desde janeiro
Proprietária da Doces Gurias Confeitaria Artística, Fabi Godinho afirma que planejava a páscoa desde janeiro. “De fevereiro a março eu abri a pré-venda de alguns produtos com desconto. Com isso, bati metade da meta que tracei para a Páscoa deste ano, e foi isso também que colaborou para que eu não tivesse prejuízo perante os investimentos iniciais feitos no início do ano”, enfatiza.
Mesmo com o cenário de dificuldade econômica, em decorrência da pandemia, Fabi acreditou que os impactos não seriam tão negativos para quem trabalha com chocolate caseiro. A justificativa dela era o fato das pessoas quererem evitar aglomerações em supermercados. Mas, para conseguir bons resultados, precisou intensificar o trabalho de divulgação. “Após a pré-venda, já diante do cenário de pandemia, imaginei que seria mais fácil as pessoas comparem de pequenos produtores. Comecei a investir firme em divulgação nas redes sociais e, com isso, alcancei o restante da meta que havia traçado no início do planejamento, em janeiro”, relata.
Para chamar a atenção, a proprietária investe na criatividade. Um exemplo disso é um chocolate no formato de um controle de videogame, entregue em uma embalagem do Dragonball, famoso anime japonês, que é sucesso mundial. “Após encerrar o período de encomendas, no início de abril, a procura pelos produtos aumentou e eu acabei pegando mais algumas encomendas. Hoje (sábado), estou com uma lista de espera com mais de 50 nomes e, também, várias encomendas para a próxima semana. Algumas pessoas decidiram que vão presentear a família e amigos após o isolamento. Os itens de maior procura foram os infantis, que é o meu carro-chefe”, destaca.
Com base nesse contexto, Fabi visualiza com otimismo o seu trabalho em 2020. “Posso considerar que as vendas foram bem melhores que o esperado por mim, anteriormente à pandemia, e também superaram as do ano anterior. Este cenário de isolamento social só contribuiu para que as pessoas optassem pelas compras de ovos de páscoa para evitarem o movimento dos supermercados”, conclui.


Versatilidade para amenizar queda
Proprietária da Delícias da Vó Pretinha, Quelen Olave reconhece que as encomendas, tanto para a Páscoa quanto do dia a dia, reduziram drasticamente desde que foi instaurado o processo de isolamento social. “Isso acabou prejudicando, e muito, as vendas. Uma vez que as comemorações se reduziram, as pessoas estão isoladas. E muitas delas estão fazendo seus próprios docinhos em casa e em família”, contextualiza.
Em um comparativo com o mesmo período, só que no ano passado, Quelen estima que a redução foi drástica, com um prejuízo direto ocasionado pela pandemia “Referente à Páscoa, que é o nosso segundo Natal, foi muito aquém do que nós programamos. Tivemos uma redução de 50% nas vendas do ano passado”, salienta.
Com isso, Quelen optou por investir em outro mercado que tem sido alvo direto de procura por parte da população. Até em função de ser um recurso necessário para a saúde pública, que são as máscaras. A empresária relata que o material é confeccionado com duas camadas de tecido, 100% algodão, e uma camada de TNT. “Fica uma tripla proteção. Essa situação de dificuldade econômica nos torna mais criativos. Com isso, começamos a fabricar máscaras, que estão tendo uma procura enorme. Em tempos difíceis, precisamos ser versáteis e se adaptar o mais rápido possível”, observa.


Investimento em bolos de pote
No ramo desde 2012, a proprietária da Delícias da Hora, Maria de Fátima Amaral Nobre relata que há oito desenvolve seu trabalho voltado à comercialização de bolos e doces decorados, com pasta americana. Porém, neste ano, em virtude de todos os problemas econômicos, ocasionados pela pandemia, Fátima (como é conhecida) relata que optou por priorizar o investimento em bolos de pote. “Com todas essas mudanças, me reinventei. Nesse período, meu carro-chefe de vendas é o bolo no pote. É mesma massa e recheio dos meus bolos e doces. Tive uma boa aceitação por parte dos meus clientes”, afirma.
Embora todas as necessidades que devem ser tomadas para enfrentar à recessão, Fátima relata que, no seu caso, tem obtido um bom número de vendas. Claro, levando em conta o atual contexto. “Os ovos de colher são os mais pedidos. Então, não posso reclamar. Trabalho com produtos de qualidade, chocolate Nobre e recheios gourmets. O mais importante nisso tudo é a higiene, sempre oferecendo ao meu cliente o produto numa embalagem protegia, com álcool gel em todas as entregas”, destaca.
Sobre a procura por quem trabalha com chocolate caseiro, Fátima acredita que isso é resultado de uma campanha forte que tem sido feito, no que se refere à valorização dos autônomos. “Com certeza é reflexo da campanha principalmente que fiz durante esses dias, da páscoa artesanal. Salientei a necessidade de valorizar os confeiteiros da nossa cidade. E o retorno foi muito bom”, finaliza.

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