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Prefeitura de Dom Pedrito divulga relato de mulher infectada com coronavírus

Publicada em 15/04/2020

Até o momento, Dom Pedrito tem apenas um caso confirmado de coronavírus. Trata-se de uma mulher de 48 anos, que já recebeu alta, ou seja, é considerada curada. Entretanto, para que a população tenha mais conhecimento dos sintomas, o Departamento de Comunicação de Dom Pedrito fez uma entrevista com a paciente, que detalhou como foi o processo de isolamento social.
O caso começou no dia 12 de março, quando ela veio a Bagé para uma consulta médica. No dia 15, começou a apresentar os sintomas compatíveis ao Covid-19. No dia 19, foi divulgado que o médico que atendeu a pedritense estava contaminado pelo vírus. Dia 20, a mulher foi submetida à coleta e, no dia 25, teve o resultado atestado como positivo. Segue abaixo os depoimentos repassados pela paciente ao setor de imprensa da Capital da Paz.

Cuidados necessários

“Acho que as pessoas devem ter muito cuidado com a disseminação do vírus, pois os sintomas que tive foram muito leves e se a pessoa não for cuidadosa e não estiver atenta, vai ter a doença. Não vai sentir quase nada, mas pode transmitir a outras pessoas que podem reagir diferente e resultar em problemas sérios de saúde. Então, para mim, pode ter sido fácil (clinicamente falando), passar por essa doença, mas para outros, pode até mesmo ser fatal”.

Sensação dos sintomas

“Quando os sintomas chegaram, foi realmente um ataque ao meu organismo. Eu estava bem, sem sentir nada. Repentinamente, começaram os calafrios, dor de garganta, dor no corpo e desânimo. É preciso falar sobre a dor de garganta, ela é muito forte, incômoda demais. É como se algo estivesse cortando a garganta por dentro. É o incômodo mais intenso, mas, ao menos, em mim, durou menos de 24 horas. Outra coisa que vale salientar é o intestino, que ficou muito mais acelerado, não chega a ser uma diarreia, mas bastava me alimentar. Por menos que fosse e, em minutos já estava no banheiro. Com o passar dos dias, os sintomas foram ficando mais leves, tanto que no dia que soube da possível contaminação, achei realmente pouco provável, pois já estava com sintomas há cinco dias e sempre evoluindo para a melhora”.

Medo durante o isolamento

“Sim, tive muito medo. Principalmente quando soube que o médico estava doente. Uma coisa é falarem nos meios de comunicação nessa doença. A gente vê como algo muito longe e. de uma hora para outra, era uma possibilidade real. Uma doença nova, ninguém sabe ao certo o que pode acontecer. Estava sempre atenta ao meu organismo, não sabia como meu corpo iria reagir, se teria febre, falta de ar. Realmente foram dias muito tensos, difíceis”.

Período mais difícil

“Entre os sintomas e receber o resultados foi a pior fase. Muito difícil ficar em um quarto sozinha, não poder chegar perto do meu filho, não saber ao certo o que estava acontecendo comigo. Quando chegou o resultado do exame, me senti muito mal. Não sabia ainda o que poderia acontecer. Se tivesse dado negativo, ok, acabaria ali, era só uma gripe. Mas não, deu positivo. E agora? O que mais vai acontecer? Será que vou ficar mais doente? E a minha família? Foi como uma pancada, um susto maior ainda”.

Acolhimento dos profissionais de saúde

“Meu Deus, são uns anjos! Tenho que salientar o atendimento do pessoal da Vigilância Epidemiológica e dos demais profissionais da Secretaria. São sensacionais, sempre muito acolhedores, me tranquilizavam, me orientavam, tiravam dúvidas e me preveniram sobre todas as situações que eu teria de enfrentar. Os profissionais que fizeram o meu monitoramento também foram incansáveis, muito atenciosos, educados, profissionais de grande excelência. Deixo aqui minha reverência e agradecimento a toda equipe”.

Estado de saúde

"A única doença pré-existente é hipertensão, mas controlada. Tenho hábitos de vida saudáveis, faço academia três vezes na semana. Agora, estava em férias, mas também faço aulas de dança duas vezes na semana e estava iniciando a Yoga”.

Mensagem para os pedritenses

“Só tenho uma coisa a dizer: cuide-se. Se puder, fique em casa! Se hoje nossa cidade está com essa baixa incidência de contaminação, deve-se ao isolamento social. Nós nunca saberemos onde está esse vírus. Ele é invisível a olho nu, pode estar em qualquer lugar. Não temos como saber se realmente tem ou não mais pessoas infectadas. Só saberemos dos doentes. Temos que intensificar os cuidados com a nossa higiene e reforçar a nossa alimentação. Um dia, inevitavelmente, todos nós vamos ter contato com esse vírus. Temos que nos prevenir, temos que estar fortes e saudáveis para enfrentar esse inimigo e vencer essa guerra”.

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