Cidade
Venda de gás de cozinha mantém estabilidade em meio à pandemia
Junto do setor alimentício, o gás de cozinha é apontado como uma das cadeias econômicas consideradas essenciais. Por conta disso, o setor não apresentou impactos desde que o isolamento social foi implantado, ocasionado pelo surto do coronavírus. Há, inclusive, quem aponte que aumentaram as vendas. Em Bagé, os empresários do ramo apontam que o comércio segue estável.
Proprietário de uma revenda, Leonardo Damasceno ressalta que houve um aumento de no mínimo 10% da comercialização. Ou seja, em vez de trazer prejuízos, a situação de isolamento trouxe até ganhos para o setor. “Ainda não fechei os números do mês, mas, levando em conta a movimentação do dia a dia, posso afirmar que teve um aumento de pelo menos 10%. Claro, não é nada demais de elevação de números, porém, não sofremos problemas. Creio que o principal motivo é o fato das pessoas ficarem em casa. E, elas estando em casa, é óbvio que vai aumentar o consumo. Daí, vem a necessidade de repor”, argumenta.
Responsável por outro estabelecimento, Luís Lopes Lentino afirma que a movimentação está estável, sem elevação, mas também sem queda. “Nossas vendas estão dentro da normalidade. Não aumentou, nem diminuiu. Também há o fato de ter várias opções no mercado local. Na semana passada, surgiu um boato de que faltaria gás, porém, em seguida, tudo normalizou”, detalha.
Para obter estabilidade nesse período, o proprietário de uma terceira empresa de Bagé, Mário Flávio Nunes Pinto aposta na fidelidade da clientela. “Trabalho no ramo há 22 anos, eu e minha esposa, e os fregueses são os mesmos. Para mim, a movimentação segue a mesma, até porque, gás de cozinha é uma necessidade. Eu conheço todos os meus clientes, quando falta, já reponho. Pego o carro e vou até a casa dele. E, nessa época, também temos que facilitar para os clientes, principalmente os que já são antigos”, destaca.