Cidade
Supermercados trabalham na conscientização sobre uso obrigatório de máscaras
Com o decreto publicado pelo governo municipal, na quinta-feira, algumas exigências foram colocadas para a flexibilização dos horários do comércio e aumento de dias de funcionamento nos supermercados. O uso de máscara de proteção passou a ser obrigatório. O estabelecimento deve fornecer aos funcionários e observar a utilização, por parte dos clientes. Mesmo informando a determinação aos consumidores, conforme estabelece o próprio decreto, empresas do setor relatam dificuldades para cumprir a medida.
A aglomeração é um dos pontos mais enfáticos do decreto. Os supermercado, por exemplo, desde o início da pandemia, já estão fornecendo o Equipamento de Proteção Individual para os colaboradores e distribuindo álcool em gel para os clientes. Diariamente são emitidos entre oito e 10 mil notas nas lojas. Conforme o vice-presidente da rede Peruzzo, Lindonor Peruzzo Júnior, além da falta de tempo para adaptação, as empresas enfrentam restrição, por parte da população, em usar máscaras. “Estamos usando o bom senso e explicando para as pessoas a necessidade do uso. Temos que conscientizar que é para o cuidado pessoal. As empresas estão buscando uma forma de adquirir o equipamento”, disse.
Júnior afirma que os colaboradores estão trabalhando com o equipamento desde o início da pandemia, mas agora tem peso de lei e a empresa que permitir a entrada sem o uso do equipamento pode ser multada. “É uma questão de proteção. Neste momento, estamos informando e adaptando a nova lei, que já está em vigor”, ressalta.
Na rede de supermercados Nicolini, a situação é a mesma. A empresa disponibiliza álcool em gel, para a população, máscaras e luvas para os funcionários, mas não está conseguindo conter o público que anda sem o equipamento. De acordo com o diretor de marketing da empresa, Selmo Dias, muitos clientes têm restrição ao uso da máscara, e não tem como proibir de entrar nos mercados. “É uma recomendação da Organização Mundial de Saúde para coibir a disseminação da doença”, destaca.
Dias pede para que os clientes se conscientizem e usem máscaras ao ir às lojas. Ele salienta que a empresa está com dificuldade de adquirir o equipamento, devido a quantidade e o alto consumo. “A pessoa sai de casa, às vezes até de ônibus, arriscando ser contaminada e quando chega no mercado não consegue entrar pela falta da máscara”, frisa.