MENU

Identifique-se!

Se já é assinante informe seus dados de acesso abaixo para usufruir de seu plano de assinatura. Utilize o link "Lembrar Senha" caso tenha esquecido sua senha de acesso. Lembrar sua senha
Área do Assinante | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Ainda não assina o
Minuano On-line?

Diversos planos que se encaixam nas suas necessidades e possibilidades.
Clique abaixo, conheça nossos planos e aproveite as vantagens de ler o Minuano em qualquer lugar que você esteja, na cidade, no campo, na praia ou no exterior.
CONHEÇA OS PLANOS

Fogo Cruzado

TCU questiona reflexo causado por retirada de pedágio no trecho entre Bagé e Pelotas

Publicada em 20/04/2020
TCU questiona reflexo causado por retirada de pedágio no trecho entre Bagé e Pelotas | Fogo Cruzado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Concessionária deixou de administrar trecho em 2014

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a revisão das tarifas de pedágio nas BRs 116 e 392, no sul do Estado. O novo cálculo deve ser apresentado em até 60 dias. Um dos pontos observados pelos técnicos do TCU, em auditoria, é a alteração no contrato que excluiu a responsabilidade da concessionária administrar um trecho de 166 quilômetros, na BR-293, entre Pelotas e Bagé. A medida pode ter configurado desequilíbrio econômico-financeiro, uma vez que a tarifa foi reduzida em 2,65%, enquanto o trecho devolvido à União representava, em 2014, 27% da extensão total do Polo Rodoviário de Pelotas.
A ordem para a revisão no preço das tarifas de pedágio foi tomada após auditoria nos contratos, solicitada pelo deputado estadual Fábio Branco, do MDB, e pelo deputado federal Marcel van Hattem, do Novo, em julho de 2019. O relatório da auditoria foi apreciado pelos ministros do TCU no dia 8 de abril. O acórdão da Corte determina que todas as futuras revisões de tarifas ou alterações de contratos referentes ao Polo Pelotas sejam remetidos ao TCU, para que o Tribunal continue acompanhando o tema. “Esse trabalho poderá fazer com que os motoristas da região Sul, finalmente, paguem um preço justo nos pedágios, beneficiando o Complexo Portuário de Rio Grande, as indústrias da região e os consumidores em geral, que pagarão mais barato pelas mercadorias”, avalia Branco.
A decisão recomenda que a ANTT não inclua obras relevantes no contrato, para evitar novas repactuações, com elevação desproporcional da tarifa. Além da revisão no preço do Polo Rodoviário de Pelotas, o TCU determinou que em até 180 dias a ANTT reavalie as tarifas em todas as concessões de rodovia que ela administra no país. “Desde o início, o deputado Marcel e eu sempre tivemos consciência da credibilidade do TCU e da competência dos técnicos que estavam realizando esse trabalho. Mas o resultado superou nossas expectativas, já que pode desencadear uma redução nos preços de pedágio em todo o Brasil”, afirma o deputado.
De acordo com a auditoria, em 2013, quando houve aumento nas tarifas para veículos pesados, o tráfego teria sido subestimado. Com isso, a projeção é que a concessionária arrecade R$ 270 milhões acima do previsto, até 2026. Além de questionar o impacto da devolução do trecho entre Pelotas e Bagé, o TCU observa que o aumento no tráfego após a duplicação da rodovia Rio Grande-Pelotas, na BR-392, também teria sido subestimado. A projeção é que a concessionária arrecade R$ 340 milhões acima do previsto, até 2026.
Ainda de acordo com a auditoria, em razão de alterações na forma de cobrança do pedágio, impostas pela Nova Lei dos Caminhoneiros, a arrecadação mais uma vez teria sido subestimada. A projeção é de que a concessionária lucre R$ 164 milhões a mais até em 2026. Os técnicos observam, ainda, que a baixa execução dos serviços de recuperação da rodovia no ano de 2018 também teria gerado arrecadação indevida. Nesse caso, o valor recebido a mais seria de R$ 30 milhões. O lucro indevido poderia chegar, portanto, a R$ 804 milhões.
A concessionária responsável pelo Polo Rodoviário de Pelotas informou que só deve se posicionar sobre os questionamentos do TCU quando for notificada oficialmente pela Corte.

Galeria de Imagens
Leia também em Fogo Cruzado
PLANTÃO 24 HORAS

(53) 9931-9914

jornal@minuano.urcamp.edu.br
SETOR COMERCIAL

(53) 3242.7693

jornal@minuano.urcamp.edu.br
CENTRAL DO ASSINANTE

(53) 3241.6377

jornal@minuano.urcamp.edu.br