Cidade
Bispo avalia retomada de celebrações religiosas a partir de maio
As celebrações religiosas estão temporariamente suspensas, devido ao decreto municipal de calamidade pública, em função da pandemia de coronavírus (Covid-19). De acordo com o bispo da diocese de Bagé, Frei Cleonir Dalbosco, as missas acontecem de forma privada, sem a participação do público, mas a igreja já avalia a retomada das atividades. “Na segunda-feira vou reunir os padres de Bagé para ver a possibilidade de reabrir. Acredito que, com público reduzido e com todas as precauções, no início de maio voltaremos a realizar as celebrações”, adianta.
Outras cidades da região discutem a liberação das atividades. Em Hulha Negra, por exemplo, o prefeito Renato Machado, do Progressistas, assinou decreto que autoriza a realização de missas e cultos religiosos. O documento entrou em vigor na sexta-feira, produzindo efeitos até o dia 30 de abril de 2020, revogando-se as disposições em contrário. Cultos, missas e outras manifestações estavam vetadas como parte da estratégia para evitar aglomerações e a disseminação do novo coronavírus.
As instituições terão de cumprir uma série de normas, desde a higienização, recomendação de restringir o acesso a pessoa do grupo de risco, além da ocupação ser limitada de 25% no número de fiéis durante cada celebração, de modo que mantenham distância mínima de dois metros entre cada pessoa presente nas igrejas, templos ou congêneres.
O ingresso dos fiéis deve se limitar às cadeiras disponíveis (em número de até 25% da capacidade total), e, os assentos que não forem utilizados devem ser interditados. As celebrações devem ter no máximo 60 minutos, e, desde que haja total desinfecção do local entre uma celebração e outra. Os fiéis precisam fazer uso de máscaras para permanecer no local. Também deverá ser fixado, em local visível, um cartaz informativo da capacidade de ocupação no limite estabelecido, do distanciamento entre as pessoas, e, da obrigação de higienização das mãos antes de entrar na Igreja, templos ou congêneres.
O decreto recomenda a não participação nas manifestações religiosas dentro das igrejas de pessoas que se enquadrem nos grupos de maior risco ao novo coronavírus; portadores de doenças cardiovasculares ou pulmonares; tenham imunodeficiência de qualquer espécie; transplantados; – maiores de 60 anos e gestantes.
O prefeito deixou claro que, “se os casos (de coronavírus) aparecerem, seremos obrigados a restringir (funcionamento destes segmentos). Não queremos isso. A situação ainda não está sob controle. É grave, devemos estar vigilantes, estamos trabalhando por uma Hulha Negra produtiva e com saúde”, advertiu.