Segurança
Marceneiro é acolhido após perder oficina em incêndio
Após perder todo maquinário em um incêndio no final do mês de abril, o marceneiro Carlos Alberto Quadros encontrou-se em uma situação de vulnerabilidade, já que a produção de móveis era a principal renda de sua família. Sem produtos para vender, sem madeiras estocadas e sem máquinas para retomar a produção, o profissional foi acolhido no Núcleo Moveleiro do Pampa, órgão ligado a Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDI), que possui toda a estrutura necessária para a continuidade de sua atividade.
O espaço, localizado no antigo Mercado Público – avenida Barão do Triunfo, nº 590 – conta com cinco vitrines, um centro de produção e capacitação, além de dois pequenos auditórios. A estrutura estava desativada e o prédio foi recebido pela atual gestão sucateado. Em dezembro de 2017, foi completamente revitalizado e reaberto. O titular da SDI, Bayard Paschoa Pereira, diz que a estrutura cumpre sua função social ao poder auxiliar um de seus nucleados, que passa por dificuldades. "No dia posterior ao incêndio foi ofertado ao profissional nosso Centro de Produção, bem como maquinário e estrutura. Os nucleados concordaram com o uso, até que o profissional se restabeleça. Mais uma vez, cumprimos nosso papel de apoiar o desenvolvimento e servir como suporte para os empreendedores locais”.
O marceneiro comenta que quando se refere à oficina incendiada sente uma tristeza muito grande: “Ainda não sabemos o que causou o incêndio, porém sou muito grato a todos que estão nos apoiando nesta hora. Foi tudo muito rápido. Perder tudo e já poder continuar trabalhando está fazendo a diferença, pois nosso sustento dependia exclusivamente da produção da oficina”, diz. Quadros comenta ainda que diversas pessoas se mobilizaram no apoio. “Alguns colegas de profissão estão conseguindo madeiras de demolição, pois não restou matéria prima para trabalhar”, explica o profissional.
Bayard ressalta ainda que "assim como o Núcleo Moveleiro, a Casa do Mel para os apicultores e o Coreto Municipal para os artesãos, são estruturas públicas essenciais neste momento de crise, para amparar estes importantes segmentos econômicos locais e garantir renda a seus atores", conclui.