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Nasce a esperança em tempo de pandemia

Publicada em 09/05/2020
Nasce a esperança em tempo de pandemia | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Renata entre as filhas Antônia e Amanda

por Viviane Becker

Quem é mãe sabe que o puerpério é o período que dura o resguardo ou quarentena. Este é o momento em que o corpo da mulher demora para retornar à forma anterior à gestação. E, na atualidade, muitas mulheres estão, também, relacionando o isolamento social, reflexo da pandemia de Covid-19, em uma espécie de puerpério, pois já passaram por esse momento de reclusão marcado por mudanças emocionais, de alterações de humor e na forma brusca de viver, voltada para o lar e para os filhos.

Essa reclusão, envolta em angustias e medos, sem data para acabar, é o que as mães enfrentam nos primeiros meses de vida de um bebê, algo semelhante ao que estamos vivendo neste momento. Inclusive, a mensagem de consolo que recebemos é a mesma: tenha calma, vai passar!

Neste segundo domingo de maio será diferente de todas as comemorações em família que já participamos na vida. Mães e filhos deverão compartilhar o mesmo sentimento, o de esperança por dias melhores.

A reportagem conversou com duas mães, Renata Augé Teichrieb e Laura Zamberlan, que deram a luz em meio ao surto do coronavírus. As duas jamais imaginariam que um dos momentos mais aguardados e marcantes de sua existência teria um cenário tão diferente do que elas idealizaram quando descobriram a gravidez. A pedido do Jornal MINUANO, elas relataram como foi dar à luz em meio à pandemia e como estão enfrentando esse momento, onde as visitas deverão diminuir e os cuidados com a segurança do bebê devem aumentar.


Bem-vinda Amanda

A gravidez é um momento cheio de emoções onde as incertezas e as alegrias são frequentes. A experiência vivenciada pela mamãe Renata Augé Teichrieb foi completamente diferente da que viveu há  5 anos, em sua primeira gestão. A caçula Amanda nasceu dia 24 de abril, para completar a felicidade da primogênita de Renata e Ronaldo Boschmann Teichrieb, a pequena Antônia.  

"Fiquei confusa com a realidade com algo que nunca tínhamos vividos, parecia que não era verdade. A primeira reação foi entender e pesquisar para saber o que estávamos enfrentando para tentar dimensionar a real situação. Faltando pouco mais de um mês para o parto, meu médico e meu anestesista foram contaminados pelo covid-19, isso sim gerou uma certa preocupação. Mas esperei que todos se recuperassem da quarentena. Passados os 14 dias, retornei às consultas semanais, com os devidos protocolos de segurança. Não fiquei apreensiva quando cheguei ao hospital, até porque os leitos não estavam preenchidos com infectados. Já na entrada, foi possível observar a higiene, a limpeza, a desinfecção, nos corredores, quartos e bloco obstétrico", disse ela.

Renata frisou que o mais difícil, de fato, foi e está sendo o isolamento social. "Familiares mais próximos, como meus pais, irmã e cunhado, são as visitas seguras que ela recebe. Sinto a necessidade de conviver, pois não nasci para viver em isolamento, preciso de estar em contato com as pessoas. Procuramos amenizar esse sentimento através de chamadas de vídeos que fazemos. A gente se programa para uma viagem, um parto, o chá de fraldas que a Amanda não teve e acontece uma coisa que não depende de ninguém e muda todos os nossos planos. Espero que após a pandemia a gente aprende muita coisa, principalmente os valores básicos de convívio, do amor e sentimento de cuidado. Essas crianças são seres de luz que estão nascendo em uma nova era que está surgindo, talvez era isso que todos estavam precisando para melhorar, resgatar valores, resgatar o convívio e resgatar a família", reflete.

 

Bem-vindo Arthur

Curtindo o auge da expectativa da gestação do primeiro filho, Laura Zamberlan e Maurício Gomes precisaram conter a emoção e reavaliar os planos do nascimento do bebê mediante o momento que estamos vivendo. O esperado Arthur nasceu no dia 2 de maio.

 "Num primeiro momento, vem o sentimento de insegurança e muitas dúvidas, mas sempre é importante manter a calma, o equilíbrio e acreditar que tudo vai dar certo. E deu!", afirmou ela, que destacou os cuidados posteriores. "Quanto às visitas, recebemos diariamente muito carinho dos amigos, familiares e até de pessoas não tão próximas, mas que nos querem bem, porém, tudo à distância. Sabemos que, neste momento, a maior prova de amor é ficar distante. A rede de apoio, que é muito importante neste momento, também fica restrita, pois precisamos nos proteger. Quem pode estar perto acaba desempenhando vários papéis. Meu maior receio no hospital foi não poder contar com o apoio da família, não poder receber ajuda da família, mas o Arthur tem um super pai, que deu conta do recado, mencionou.
Sobre o futuro, Laura disse ter certeza de que, "no final de tudo isso saíremos melhores, mais humanos e valorizando cada vez mais as pessoas, a fé, a saúde e a vida".

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