Cidade

Vendedores ambulantes atuam com mesmas medidas de segurança do comércio e horários diferenciados

Após a retomada do comércio em um período, o centro da cidade logo começou a registrar maior movimentação. Não apenas as lojas, mas também bancos e empresas de outros segmentos abriram as portas para atender a demanda reprimida durante quase um mês de isolamento social. Contudo, não foram apenas os lojistas que celebraram o retorno, ainda que parcial. Os vendedores ambulantes voltaram às ruas, com algumas diferenças em relação às lojas, mas com as mesmas exigências da cartilha de segurança.
O coordenador da Vigilância em Saúde, Geraldo Gomes, explica que, atualmente, existem cerca de 36 ambulantes registrados na Prefeitura e atuando nas ruas. Eles retomaram o trabalho junto ao restante do comércio. Contudo, como o atendimento dos ambulantes é realizado em via pública, em ambiente aberto, com menor possibilidade de aglomeração, podem atuar nos dois turnos, tanto pela manhã quanto pela tarde.
Ainda assim, devem seguir outras exigências da cartilha de segurança elaborada pelo poder público municipal, como a obrigatoriedade de utilização de máscaras e manutenção do distanciamento do cliente durante o atendimento. "As exigências são as mesmas, tem que trabalhar nas mesmas condições. Só os horários são diferentes", afirma.
No Centro Integração Comercial (CIC), que abrange 94 bancas e uma lancheria, as exigências aplicadas são as mesmas do restante do comércio. O funcionamento é das 13h às 18h30min, de segunda a sábado, com as medidas de segurança adequadas.
Contudo, a representante do CIC, Ana Paula Pereira, explica que não tem encontrado dificuldade no cumprimento das medidas de segurança necessárias. "Tanto os microempreendedores que atuam no local quanto os clientes que circulam pelo Centro Integrado utilizam os itens de segurança, como máscaras e álcool em gel. Somos um centro comercial, então estamos sujeitos ao decreto, abrindo em turno único e os clientes colaboram, usando máscaras", aponta.
E mesmo com todas as restrições, Ana Paula aponta o aquecimento das vendas típico da época de Dia das Mães, que coincidiu com o período de liberação do auxílio-emergencial de R$ 600. "Esse valor que as pessoas estão recebendo tem esquentado as vendas por aqui", destaca.