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Fogo Cruzado

Orçamento do Estado estima déficit de R$ 7,9 bilhões em 2021

Publicada em 15/05/2020
Orçamento do Estado estima déficit de R$ 7,9 bilhões em 2021 | Fogo Cruzado | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Acompanhado de secretários, governador entregou projeto ao presidente da Assembleia, Ernani Polo

O governo do Estado protocolou na Assembleia Legislativa o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2021. Com receita estimada em R$ 43,581 bilhões, sem considerar as transferências intraorçamentárias, a proposta indica um déficit orçamentário na ordem de R$ 7,9 bilhões, resultado direto do cenário de incertezas dos impactos da pandemia do novo coronavírus na arrecadação e do fim das atuais alíquotas majoradas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na virada do ano.
A elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias considerou as mesmas premissas que o governo federal está utilizando na sua proposta: crescimento zero do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 e de 3,3%, para o próximo ano. Essas estimativas contrastam com informes do Boletim Focus, que prevê recuou na economia brasileira de 4,1% neste ano. Diante das incertezas do cenário, o projeto já busca uma autorização legislativa para rever as metas fiscais quando da elaboração do projeto de Orçamento para 2021.


Acordo
A partir de acordo construído pelo governador Eduardo Leite junto aos demais Poderes e órgãos autônomos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias fixou o duodécimo com fonte do Tesouro em R$ 5,9 bilhões no ano, mantendo o mesmo patamar que constava nas previsões orçamentárias de abril passado. "Carecem serviços públicos para o cidadão, que já não aguenta mais pagar impostos pesados e que sequer terá riquezas suficientes para arcar com esses impostos que sustentariam a máquina pública como se deu até agora. Nos colocamos no lugar do cidadão, que é nosso verdadeiro chefe, para auxiliá-lo perante essa realidade que vem pela frente”, destacou Leite.
Por conta das negociações, os demais poderes se comprometeram em ampliar a economia de R$ 150 milhões, já anunciada no exercício de 2020, para R$ 205 milhões. O compromisso compreende também a possibilidade de contingenciar o mesmo valor logo no início do próximo ano. No conjunto, os esforços poderão chegar a R$ 410 milhões de economia nos dois anos, representando, na prática, o congelamento dos gastos líquidos do Tesouro com os demais Poderes e órgãos autônomos para os níveis de 2019.
“Esse gesto é de enorme solidariedade dos Poderes e dos órgãos diante dessa realidade que se impõe. Agradeço, não só como governador, mas como cidadão gaúcho. Esse movimento resgata a fé e a crenças nas instituições que, no momento em que são desafiadas, mostram que é possível haver entendimento e trabalho conjunto, puxando em uma mesma direção, para atender os anseios da sociedade”, observou o governador.


Despesas

A proposta estabelece as despesas totais em R$ 51,482 bilhões. Com isso, o resultado primário (quando são desconsideradas algumas despesas, como os serviços da dívida), tem déficit estimado em R$ 3,9 bilhões, quase três vezes o que está projetado para este ano. Além dos impactos do coronavírus (Covid-19) sobre a atividade econômica, a arrecadação do ICMS poderá registrar recuo de 6,7% em 2021 também em decorrência do fim das alíquotas majoradas no final do ano. A receita prevista com o principal tributo ficará em R$ 35 bilhões, o que igualmente trará reflexos nos repasses da cota-parte aos municípios.
As despesas com pessoal e os encargos sobre a folha está projetada em R$ 32,529 bilhões, o que representa acréscimo de 5,8% na comparação com 2020. A projeção orçamentária não considera ainda, nas projeções eventuais, auxílios federais ao longo do próximo ano e trabalha com cenários sem a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Para efeitos orçamentários, são considerados os serviços da dívida com a União, embora o Estado não esteja pagando as prestações mensais desde julho de 2017, amparado por uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF). Isso representa um alívio ao redor de R$ 4 bilhões por ano sobre as contas públicas.

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