Urcamp
Curso de Enfermagem da Urcamp forma profissionais há 28 anos
Nesta semana, foi assinalado o Dia do Enfermeiro, profissional que integra uma das principais frentes de combate ao coronavírus. Em Bagé, desde 1992, o curso de Enfermagem da Urcamp forma profissionais. A coordenadora da graduação, Carmen Helena Gomes Jardim Vaz, destaca que a fundação, há 28 anos, teve a professora Gladys Balbuena de Souza como idealizadora.
"De lá para cá, muito trabalho foi feito. A comprometida equipe está sempre buscando a excelência para contribuir com a formação dos acadêmicos. Nessa trajetória, o curso já formou quase 400 profissionais, os quais estão inseridos com sucesso em diversos campos de trabalho", revela.
A coordenadora explica que escolher a área da Saúde e, especialmente, a Enfermagem, é um grande desafio. "É estar ingressando numa luta contínua que nos remete a compromissos incansáveis em direção à saúde, no seu conceito mais amplo e abrangente. Consideramos a graduação um período importante da trajetória, pois estes futuros profissionais estão transformando suas vidas em algo que irá impactar a vida de outras pessoas", reflete.
A Enfermagem tem o desafio de promover o desenvolvimento de sua equipe e uma assistência de qualidade é bem fundamentada, com responsabilidade ética, legal e técnica de cuidar do ser humano, tanto na atenção básica de saúde, hospitalar ou domiciliar, no atendimento ao indivíduo, família e comunidade, frisa Cármen.
Considerando-se a dinâmica do mercado de trabalho, no âmbito internacional, verifica-se um déficit numérico de profissionais da saúde, dentre os quais está o enfermeiro (a), para atender as necessidades de saúde e educação/formação, oferecendo diversos campos de trabalho promissores para os egressos dos cursos superiores de Enfermagem, como a assistência direta ao paciente, gestão, docência, pesquisa e empreendedorismo.
A projeção da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que faltam no mundo seis milhões de enfermeiros para atender às necessidades de assistência à saúde da população. Segundo o diretor da OMS, Tedros Adhanon Ghebreyesus, “Os enfermeiros são a espinha dorsal de qualquer sistema de saúde”. Nesse contexto, dados atuais mostram que o emprego para enfermeiros/as vem crescendo cada vez mais no país. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a Enfermagem ocupa o segundo lugar entre as carreiras que mais cresceram em números de postos de trabalho no Brasil.
Diversos fatores no campo da saúde explicam a necessidade de maior força de trabalho na enfermagem para atender as demandas locais e regionais. A coordenadora aponta que dentre eles, destaca-se a transição demográfica, com envelhecimento da população, a transição epidemiológica prolongada, caracterizada pela persistência das Doenças Transmissíveis (DT), o surgimento de novas endemias, epidemias e pandemias como a Influenza e o COVID-19, o aumento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e o crescimento significativo dos danos e mortes por causas externas.
A pandemia desencadeada pelo novo coronavírus, causador da Covid-19, chegou com força, afetando o trabalho de diversos profissionais da saúde, os quais têm lutado incansavelmente nos cuidados aos infectados e na contenção da disseminação do vírus. Entre os trabalhadores da saúde, a Enfermagem representa a maior categoria nos serviços públicos e privados, sendo essenciais na estrutura das profissões da saúde e atuantes na linha de frente do combate, menciona Cármem.
Neste cenário mundial, a coordenadora comenta que as pesquisas comprovam que a Enfermagem possui um papel fundamental na detecção e avaliação dos casos suspeitos, tendo uma atuação decisiva nas medidas de contenção e na preservação da saúde, não apenas em razão de sua capacidade técnica, mas também por se tratar da maior categoria profissional de Saúde, e a única que está 24h ao lado do paciente.
A graduação
Carga Horária: 4010 Horas
Duração: 10 semestres (cinco anos)