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Bajeense de 72 anos, morador do Rio de Janeiro, vence a covid-19 e volta para casa após internação

Publicada em 21/05/2020
Bajeense de 72 anos, morador do Rio de Janeiro, vence a covid-19 e volta para casa após internação | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Nunes deixou o hospital no último sábado, dia 16

O dia 16 de maio se tornou o nova data de celebração para Luiz Euclides Meirelles Nunes. Foi neste dia que o idoso de 72 anos deu alta do hospital após 20 dias de luta contra a covid-19. Natural de Bagé, mas residindo no Rio de Janeiro há 25 anos, o bajeense não levou muito a sério as recomendações de segurança e acabou não tomando os cuidados necessários, principalmente por estar no grupo de risco.
Nunes só veio a entender a potência do vírus quando já estava apresentando os primeiros sintomas. "Ele achava que era uma gripezinha e não se cuidava, não usava máscara nem álcool em gel. Então ele começou a espirrar e teve uma febre baixa, mas não deu bola, achando que era tudo da rinite ", comenta a filha, Neca Gonçalves.
A primeira internação, onde foi constatada a infecção por coronavírus, se deu um dia após o almoço de Páscoa em família. Após desmaiar em um comércio próximo de sua casa, em 13 de abril, o idoso foi encaminhado para o Hospital Getúlio Vargas. "Eles fizeram uma tomografia e constataram o comprometimento dos pulmões", explica Neca.
Uma vez diagnosticado, foi encaminhado para o isolamento na chamada sala vermelha, local adaptado com a infraestrutura necessária para atender os casos mais sérios de covid-19. Como o quadro se manteve estável durante 48h, sem falta de ar, o idoso foi liberado para retornar para casa, onde seguiu o tratamento medicamentoso e o isolamento, com acompanhamento da equipe de saúde da Prefeitura.
Contudo, o vírus seguiu agindo no corpo do idoso, o que culminou com uma nova internação, no dia 27. E, desta vez, com um quadro mais sério. "Ele teve muita falta de ar em casa, então a equipe da saúde veio e levou ele para a UPA do Morro do Alemão. Lá ele foi direto para o oxigênio, não conseguia ficar mais nenhum momento sem o oxigênio", recorda a filha.
Assim que vagou um leito, o idoso foi transferido para o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, onde pode perceber, com mais gravidade, a situação. Um paciente de cerca de 60 anos deu entrada junto com ele, também com covid-19, e faleceu no dia seguinte, o que assustou o idoso, conforme relembra Neca. "Ele estava em pânico. Depois ele me disse 'ninguém tem noção do que é isso, eu pensei que ia morrer'. Ele diz que nasceu de novo, porque se sentia muito mal, muita falta de ar", destaca.
Após vinte dias de internação e, inclusive, terapia à base de cloroquina, o idoso teve alta para retornar para casa, desta vez curado. Mesmo assim, mantém uma rotina de cuidados aprendida a duras penas por ele e pela própria família, que agora faz do conhecimento de causa um alerta para as pessoas: "Quando vejo o pessoal fazendo pouco caso (da covid-19), eu fico triste, pois nós estivemos a ponto de perder meu pai porque ele fez pouco caso desse vírus", finaliza Neca.

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