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Empresas que operam o transporte público registram déficit superior a 70% e temem colapso do serviço

Publicada em 23/05/2020
Empresas que operam o transporte público registram déficit superior a 70% e temem colapso do serviço | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Queda no número de passageiros chega a 50%

A partir das restrições adotadas pelo protocolo de enfrentamento à covid-19 de Bagé, quase todos os segmentos foram afetados, de alguma forma. O transporte público coletivo foi um deles, que já registra déficit de 70% nos cofres das empresas responsáveis pela operação, que temem colapso do serviço.
Em nota emitida pelas duas empresas responsáveis pelo transporte público na cidade, Stadtbus e Anversa, é apontada a "brutal redução de passageiros no transporte coletivo", com perda tarifária superior a 70% em relação ao mesmo período do ano passado. O documento projeta que a situação econômica se encontra na iminência de um "inevitável colapso sistêmico".
O consórcio do transporte coletivo também aponta que, embora tenha ocorrido redução no serviço (o número de horários de linhas sofreu redução), os custos com remuneração de pessoal seguem os mesmos. Assim, a nota acrescenta que as empresas "não obtém receita suficiente para garantir o pagamento dos salários e do combustível".
As empresas apontam que, além da situação ocasionada pela pandemia do novo coronavírus, ainda contam com mais um agravante: a existência de defasagem da tarifa, cuja negociação deveria ter sido concluída em dezembro de 2019, a data-base contratual.
Em busca de alternativas para diminuir os efeitos negativos da pandemia no serviço, o consórcio encaminhou para a gestão municipal sugestões de implementação de medidas urgentes. Uma delas é a "complementação de receita oriundas de outras fontes de custeio, de forma a cobrir os reais custos do serviço de transporte público pela adoção de subsídio tarifário, que deverá ser coberto por receitas extratarifárias, instituídas pelo poder público".
Gerente da Stadtbus em Bagé, Alexandre Solare explica: "Isso seria a prefeitura repassar, através de subsídio, uma ajuda as empresas. Por exemplo, é calculado o real custo da tarifa e a Prefeitura cobre a diferença entre o que o usuário paga e o custo da tarifa. A situação é grave, pois é praticamente impossível recupera sem auxilio do governo", aponta ele.
Solari relata que, atualmente, as linhas estão operando em 80% para atender a demanda dos horários solicitados. Mas, mesmo com o retorno do comércio, atuando em dois turnos, a empresa registra uma diminuição da demanda de 50% em comparação a antes da pandemia. "Importante é que caso nada seja feito, o sistema vai parar. Já não vinha bem por causa dos atrasos do equilíbrio do contrato e agora, com essa queda grande no número de passageiros transportados, é impossível a recuperação sem ajuda", aponta.

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