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Formação de comitês para organizar retorno gradual das aulas na região deve iniciar na próxima semana

Publicada em 30/05/2020
Formação de comitês para organizar retorno gradual das aulas na região deve iniciar na próxima semana | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Instituições, como da rede estadual, estão com atividades suspensas

A montagem dos Comitês de Operações de Emergência (COE), responsáveis por mediar as ações de retomada das aulas após o isolamento, deve iniciar na próxima semana na região. Os comitês foram anunciados pelo governador, Eduardo Leite, na quarta-feira, como ferramenta para implantação das medidas de segurança e controle do plano de retomada gradual das aulas no estado. O plano é composto por cinco etapas para retorno gradual das atividades de ensino, iniciando em 1º de junho e finalização em setembro. 
A primeira etapa está prevista para começar em 1º de junho e envolve apenas o ensino remoto, tanto na rede pública como na rede privada. O ensino remoto será na modalidade híbrida, com uso de tecnologia e com a disponibilização de materiais aos pais e responsáveis com dificuldade de acesso via internet. As aulas remotas são prioridade do plano de retomada e alicerce fundamental do modelo híbrido que será implementado.
Para a segunda etapa, cujo início será em 15 de junho, estão previstas atividades de Ensino Superior, Pós-Graduação e Ensino Técnico Subsequente. A retomada será restrita ao estágio curricular obrigatório e às atividades práticas de ensino essenciais à conclusão de cursos, de pesquisa e em laboratórios. A estimativa é de que 41 mil alunos retornem às aulas nesta etapa.
As datas das etapas três, quatro e cinco ainda não são certeza, de acordo com o cronograma divulgado pelo governo do Estado. Mas a previsão é de que a terceira etapa seja anunciada em 15 de junho para retomada em 1º de julho; já a quarta etapa tem previsão de anúncio em 1º de julho para retomada em 3 de agosto; a última etapa, deve ser anunciada em 3 de agosto para retomada em 1º de setembro.
Dentro deste processo, Leite anunciou a criação dos Comitês Operacionais de Emergência em Saúde (COE Escola), que serão criados em todas as escolas a fim de aplicar as normativas de retomada das atividades. De acordo com o governo do Estado, os COEs serão integrados por um representante da direção da instituição e um da comunidade escolar e terão, entre suas atribuições informar e capacitar a comunidade escolar sobre os cuidados; organizar os protocolos de reabertura das aulas presenciais; manter a rotina de monitoramento dos protocolos, garantindo sua execução diária; e planejar ações, definir atores e determinar a adoção de medidas para mitigar ameaças.
Coordenadora Regional de Educação, Miriele Barbosa explica que aguarda o protocolo, que deve ser liberado na próxima semana, com especificações de como será a implantação destes comitês. "A orientação é aguardar o protocolo da saúde e, aí sim, começar a montar as ações. Hoje não temos ação específica de montagem dos comitês para pensar em operacionalizar em julho, se tudo der certo", explica.
O que diz o CPERS
Em nível estadual, a presidente da entidade, Helenir Aguiar Schürer, declarou que o Sindicato não foi consultado a respeito das medidas anunciadas por Leite e mostrou reservas quanto às decisões. Inclusive, afirmou para a mídia estadual que a entidade pode recorrer ao Ministério Público do Estado caso não considere seguro o retorno às aulas. Não descartou, também, a possibilidade de extensão do calendário curricular até 2021 a fim de garantir a saúde de toda a comunidade escolar.
Diretora do 17º Núcleo do CPERS, Delcimar Vieira aponta que o Sindicato vê com receio as medidas anunciadas pelo governador: "Para o CPERS, a falta de testes e a insegurança quanto ao real cenário da Covid-19 no Estado inviabilizam qualquer possibilidade de retorno às aulas presenciais em curto e médio prazo. Não faz sentido abrir escolas em pleno inverno antes do pico de contágio", aponta.
Delcimar aponta, ainda, a falta de infraestrutura e funcionários adequados para atender os alunos dentro das rígidas normas de segurança em saúde necessárias para conter o avanço do vírus. "Estamos com um número reduzido de agentes educacionais e para ter todo o atendimento necessário, precisamos de um número grande de funcionários. Será necessário alguém para controlar a entrada e saída, circulação, recreio, além de redobrar os serviços de limpeza e cuidados com alimentação", destaca.

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