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Caged aponta abril de 2020 como o pior da década para geração de empregos em Bagé

Publicada em 02/06/2020
Caged aponta abril de 2020 como o pior da década para geração de empregos em Bagé | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Cidade registrou saldo negativo foi de 228 postos no quarto mês do ano

O mês de abril não teve um balanço positivo para o mercado de trabalho na Rainha da Fronteira. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - Caged, abril de 2020 foi o pior mês dos últimos 10 anos em termos de contratações e demissões, com perda de 228 postos de trabalho.
A década começou positiva, com criação de 139 postos de trabalho em abril de 2011. Contudo, o mesmo mês de dois anos posteriores registrou variação negativa. Em 2015, foi registrado um déficit de 89 postos. Em 2016, o cenário pessimista se repetiu, com mais demissões do que contratações.
Em 2020, os índices negativos tornaram a se repetir, mas de forma muito mais acentuada. No primeiro quadrimestre de 2020, Bagé perdeu 385 postos. O saldo negativo, só em abril, foi de 228 empregos, a variação mais alta da década. O cenário pessimista já vinha sendo ensaiado desde o início do ano. Janeiro e fevereiro também apresentaram retração. Houve uma ligeira melhora em março, quando foi registrada a criação de 31 postos de trabalho. Mas em abril, com a crise econômica gerada pela suspensão das atividades não-essenciais e demais medidas de enfrentamento ao coronavírus, o número tornou a cair.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Bagé (Aciba), Pedro Ernesto Capiotti Obino aponta que, apesar dos números negativos, Bagé está dentro de um contexto maior. "O país inteiro vive o pior abril dos últimos 10 anos. Nós fomos atingidos de igual maneira", destaca. Neste período, o Brasil apresentou uma retração de 1.97%, enquanto no Rio Grande do Sul este índice foi de 2.95%. Obino aponta que a retração na Rainha da Fronteira gira em torno de 1.31%.
E os números de demissões poderiam ser maiores, segundo o empresário, não fosse a medida provisória que possibilitou a redução de jornada ou a suspensão do contrato de trabalho. Ele estima que cerca de 20% das empresas locais aderiram à medida a fim de garantir a saúde financeira e manutenção de vagas formais de trabalho. "Os números poderiam ser agravados, a MP atenuou as demissões. Agora, o empresariado precisa fazer o dever de casa para manter o máximo de empregos possíveis", adianta.
Obino aponta, ainda, que além dos empresários, o comércio conta, também, com uma força-tarefa dos consumidores. "É de suma importância a valorização das empresas de Bagé para a roda da economia local ser fortalecida para que haja manutenção máxima dos postos de trabalho", ressalta.
Representante sindical de um dos ramos que mais emprega na região da Campanha, Luiz Carlos Cabral, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Bagé e Região (STIA), analisa que apesar do principal empregador do setor na região, Marfrig, ter apresentado o melhor trimestre da história, houve um aumento no número de demissões a partir de abril. "De janeiro a março, as demissões foram equilibradas entre contratações e demissões. A partir de abril, que notamos um aumento nas demissões, principalmente Pampeano e Marfrig aqui em Bagé".



Saldo final de abril da última década

2011 - 139 postos de trabalho abertos;
2012 - 146 postos de trabalho abertos;
2013 - 24 postos de trabalho abertos;
2014 - 34 postos de trabalho abertos;
2015 - 89 postos de trabalho fechados;
2016 - 8 postos de trabalho fechados;
2017 - 33 postos de trabalho abertos;
2018 - 69 postos de trabalho abertos;
2019 - 67 postos de trabalho abertos;
2020 - 228 postos de trabalho fechados;

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