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Esportes

Ausência do futebol amador deixa quase três mil jogadores parados em Bagé

Publicada em 04/06/2020
Ausência do futebol amador deixa quase três mil jogadores parados em Bagé | Esportes | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Campeonatos sofrerão alterações nos regulamentos

Para diversas famílias bajeenses, a principal atração do final de semana era se dirigir até o Militão e ver seus familiares ou amigos jogarem no futebol amador. Os bairros se mobilizavam com suas torcidas para apoiar seus representantes. Há quem diga que aqueles campos levam até mais gente do que em jogos não-decisivos da dupla Ba-Gua. No entanto, assim como todos os setores, o futebol amador também foi afetado pela pandemia. São 71 equipes paradas e 2.984 jogadores sem demonstrar seu talento (ou apenas garra) nos finais de semana. Os números são um demonstrativo repassado à reportagem pela Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) e Liga Bajeense de Futebol de Veteranos, organizações responsáveis pelos certames.
Para chegar nesse número final, consideram-se cinco campeonatos. Da parte da Liga de Veteranos, são três: Máster 35 anos A (nove equipes e 207 jogadores); Máster 35 B (14 equipes e 322 jogadores) e Máster 50 (15 equipes e 345 jogadores). O cálculo parte da premissa da distribuição de 23 fichas para cada time. E da parte da Sejel, há dois: Máster 60 (14 equipes e 290 jogadores) e a Taça Sejel, categoria livre (19 equipes e 1820 jogadores). O número desse último é mais elevado, visto que há competições de titulares e reservas. Na prática, há duas disputas dentro da mesma categoria.
Esse número é só um recorte do que o futebol amador mobiliza, pois, se considerar que há, pelo menos, três membros na comissão técnica de cada time, a estatística pode chegar a quase nove mil envolvidos. Isso sem contar arbitragem, organizadores e o grande número de pessoas que vão até o Militão. Com folga, superaria 10 mil frequentadores.

Retorno pode ocorrer entre julho e agosto

Conforme o titular da Sejel, Ederson Parodes, há possibilidade de que o amador retorne entre o final de julho e início de agosto. Contudo, qualquer decisão está submetida às orientações dos órgãos públicos de saúde, sempre passíveis a alterações conforme a situação do quadro no momento.
No caso dos torneios organizados pela Sejel, o Máster 60 e a Taça Sejel não tinham começado. Uma semana antes da primeira rodada, iniciou o processo de distanciamento social em Bagé. “Faremos um campeonato curto, mas terá ainda neste ano. Vínhamos há três anos bem sucedidos com os torneios. O Militão traz muita gente e conseguimos resgatar muitas famílias de volta. Todos já estavam acostumados com a rotina no sábado e domingo. E essa época seria um período em que os campeonatos estariam fortes. A gente até estranha a ausência, pois a Sejel é uma secretaria bem envolvida. Agora, estamos trabalhando na reformulação do nosso calendário”, destaca.

Torneios não invadirão 2021

Representante da Liga Bajeense de Futebol de Veteranos, Gilnei Feijó descarta qualquer hipótese dos campeonatos invadirem 2021. A organização é responsável pelo Máster 35 (A e B) e o Máster 50. Contudo, garante que haverá necessidade de reformulação do regulamento. Nesse caso, a diretoria trabalha com três possibilidades. “Normalmente, os campeonatos teriam dois turnos e se classificariam oito para uma segunda fase. Dependemos das datas que teremos disponíveis. Podemos fazer um turno inteiro e classificar quatro direto para as semifinais. Se tiver tempo, fizemos a segunda fase. Senão, há uma terceira possibilidade, de fazer o campeonato aos moldes do Brasileirão, com pontos corridos e turno único. Mas independente disso, não tem como manter os dois turnos. O campeonato vai ser encolhido. Não se pensa em passar para o outro ano. Na pior das hipóteses, cancelamos tudo e fizemos no ano seguinte. Não há como jogar dezembro e janeiro, visto que muita gente viaja e entra de férias”, explica.
Dos campeonatos da Liga, houve somente uma rodada realizada, no Máster 50 e no Máster 35 B. Agora, a expectativa é de que haja, em breve, uma perspectiva de quando a bola voltará a rolar nos pagos do Militão. “Esperamos que essa situação de pânico se encerre logo. Porém, creio que ainda vai demorar um pouco, pelo que temos visto na televisão. Alguns reclamam, mas, no geral, a grande maioria dos envolvidos estão aceitando. Até porque, os números mostram qual é a situação do vírus. Não podemos colocar em risco nossas famílias”, conclui.

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