Esportes
Luisi Teixeira: “o que faz o Bagé estar vivo são os torcedores”
O curso de Jornalismo da Urcamp e o Grêmio Esportivo Bagé fizeram uma parceria para celebração dos 100 anos do clube. Entre a série de projetos está a elaboração de entrevistas com personagens do centenário. Os dois primeiros episódios contemplaram Renato Saraçol e Paulo Roberto Rocha, ambos com destaque pelo que fizeram dentro de campo. E a terceira reportagem conta um pouco da história de quem apoia atrás da tela. E a bola da vez é a torcedora Luisi Teixeira, de 32 anos.
Segundo ela, a paixão pelas cores amarelo e preto remonta ainda da infância. Desde os cinco anos, já estava dentro do estádio Pedra Moura, na época em que seu pai trabalhava no clube. “O Bagé significa minha história, é o meu time de coração e a minha grande paixão. Vibro junto, fico triste e feliz, mas sempre estou acompanhando meu time. Conheci meu marido através do clube. Hoje, temos dois filhos que torcem conosco. É maravilhoso”, comenta Luisi, com muita emoção.
Sobre lembranças pessoais da época em que era pequena, Luisi recorda quando as crianças subiam no alambrado para vibrar, junto aos torcedores e jogadores, imitando os adultos. Outro momento que ela recorda com entusiasmo foi quando o clube caiu para Terceirona, mas ainda com chance de derrubar o Guarany junto. “Levar o seu adversário junto seria satisfatório. Não ganhamos o campeonato, não nos mantemos na divisão em que estávamos, mas pelo menos, levamos junto o nosso co-irmão”, pontua.
Por fim, Luisi fala sobre o que mais gosta no Abelhão. “O que faz o Bagé estar vivo são os torcedores. Nós damos o sangue e nos doamos, pois é muito difícil ser um time de interior que ainda vive e pulsa. É muito bom ver que existem pessoas que alimentam as crianças com esse amor por clubes pequenos e levam seus filhos para dentro desses estádios do interior”, conclui a torcedora.