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Celebração dos 60 anos da Diocese de Bagé será transmitida através das redes sociais

Publicada em 23/06/2020
Celebração dos 60 anos da Diocese de Bagé será transmitida através das redes sociais | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Missa será realizada na Catedral de São Sebastião

No próximo dia 25, a Diocese de Bagé completa 60 anos. Devido à pandemia do coronavírus, toda a programação de aniversário teve que ser adiada e, para marcar a data, a celebração será realizada, às 10h, na Catedral de São Sebastião. A missa, que irá contar com a Bênção dos Óleos do Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos, será presidida pelo bispo Dom Cleonir Dalpbosco e será transmitida através do Facebook, nas páginas Cpd Dalbosco e Catedral Sebastião.

Conforme o bispo, a celebração irá seguir as normas de responsabilidade compartilhada, firmada entre a Diocese e a Prefeitura de Bagé, com público reduzido, com uso de máscara e distanciamento. Dalbosco conta que, no ano de 1958, o Núncio Apostólico no Brasil, Dom Armando Lombardi, atendeu a solicitação dos bispos do Rio Grande Sul para a criação de mais quatro dioceses: Santa Cruz do Sul, Bagé, Santo Ângelo e Frederico Westphalen. A primeira a ser criada foi Santa Cruz do Sul, no dia 20 de junho de 1959, com D. Alberto Etges, como primeiro bispo diocesano.

Logo em seguida, foi anunciada a criação da Diocese de Bagé. Segundo o Livro Tombo da Diocese, “visando um maior bem espiritual do Estado, resolveu a Santa Sé dividir as Dioceses de Uruguaiana e Pelotas para criar a Diocese de Bagé”.

Para preparar a criação da nova Diocese, o então bispo de Pelotas, Dom Antônio Zattera, ficou encarregado pela Santa Sé, de fazer os encaminhamentos, designou o Padre Firmino Henrique Dalcin. Ele ficou autorizado a organizar a nova Diocese, que abrangeria os municípios de Bagé, Pinheiro Machado e Lavras do Sul (desmembrados de Pelotas), mais Dom Pedrito, Santana do Livramento, São Gabriel, Rosário do Sul, Cacequi e General Vargas (São Vicente), com catorze Paróquias. Mata, que ainda não era emancipado de São Vicente do Sul, também fazia parte da futura Diocese. Ele lembra que as Paróquias de Mata, Hulha Negra, Nossa Senhora do Rosário e Santa Teresinha, de Livramento, foram criadas em 1959, antes da criação da Diocese.

Segundo o religioso, a nova Diocese tinha uma população estimada em 254.690 habitantes. A criação foi no dia 25 de junho de 1960, através da Bula Papal Qui Divino Consilio, do Papa João XXIII, onde fixava a sede na cidade de Bagé e a sua Catedral sendo a Igreja Matriz de São Sebastião. Na Bula, constam os municípios que farão parte da mesma, desmembrados das Dioceses de Pelotas e Uruguaiana.

A instalação da Diocese de Bagé aconteceu no dia 24 de outubro de 1960, com a presença do Núncio Apostólico no Brasil, Dom  Armando Lombardi, do Arcebispo de Porto Alegre, Dom Vicente Scherer, de vários bispos do Estado, autoridades e povo da diocese.

Dom Cleonir explica que a Diocese começou sem bispo. No ato da instalação, o Núncio nomeou Dom Antônio Zattera, como Administrador Apostólico da Diocese de Bagé. Por ele não residir na Diocese, nomeou, como Vigário Geral, o Cônego Luiz Gonzaga de Carvalho, que tomou posse no dia 6 de novembro daquele ano. Não havia uma casa episcopal, ficando a Casa Canônica de São Sebastião como sede provisória e futura moradia do novo bispo. “Assim, começou a Diocese. Criada em junho, sem Bispo, sem residência e não instalada. Mas muito amada e querida por todos. Desafiadora realidade. Guiada pelo Espírito Santo e levada adiante pelo zelo de sacerdotes, religiosos”, disse.

A Diocese foi coordenada pelos bispos Dom José Gomes, primeiro bispo; Dom Ângelo Feliz Mugnol; Dom Laurindo Guizzardi; Dom Gilio Felicio e, o atual, Dom Frei Cleonir Paulo Dalbosco.

Histórico

A presença da Igreja, através dos primeiros cristãos que chegaram no  território do que é hoje a Diocese de Bagé, tem início com a criação das Reduções pelos missionários Jesuítas, ainda no século dezessete, nos idos dos anos de mil e seiscentos.

A primeira missa no Estado foi no dia 3 de maio de 1626, na redução de São Nicolau, pelo padre Roque Gonzalez. Em 1634, outro jesuíta, padre Cristóvão Orelhano Pereira de Mendonza, introduziu o primeiro gado, cavalos e ovelhas no Estado.

Em 1640, os Jesuítas saíram do Rio Grande do Sul, fugindo dos bandeirantes. E, em 11 de março de 1641, no rio Uruguai, derrotaram os bandeirantes na Batalha de M’Bororé. Deixaram o gado, que se reproduziu a vontade,  formando as vacarias (Vacaria del Mar). Em 1682, os jesuítas retornaram ao RS e fundaram sete reduções.

O primeiro contato da região com o homem europeu aconteceu na segunda metade do século XVII, quando os padres jesuítas, após fundarem São Miguel, desceram da região dos Setes Povos das Missões e instalaram-se aqui, fundando a Redução de Santo André dos Guenoas, em 1683, nos limites entre Bagé e Dom Pedrito. Porém, os índios daqui (que os padres pretendiam catequizar) eram rebeldes em relação aos índios missionários e aos homens brancos e destruíram a redução.

O Tape foi distribuído em estâncias, e a região que equivale hoje à Diocese pertencia à Redução de São Miguel, indo desde Santa Maria até o Rio Negro, onde hoje é Hulha Negra. Os índios traziam consigo seus santos padroeiros e nos postos criados para cuidar do gado tinham também suas orações e eram visitados periodicamente pelos padres Jesuítas. Percebe-se que também parte das estâncias de São Nicolau e Santa Maria Maior e parte de Conceição (estas últimas ficavam na Argentina, mas tinham estâncias aqui, como Japejú, que está no território da hoje diocese de Uruguaiana), faziam parte do hoje território diocesano. Em Santa Margarida do Sul, na região da Serrinha, tem um local chamado de Alto dos Padres, que era uma das sentinelas missioneiras. Nos campos de Canta Galo, em São Gabriel, foi encontrada uma imagem de Nossa Senhora Conquistadora, que está na posse da família.

No século dezenove, com o fim das reduções e a chegada dos imigrantes – açorianos, alemães e italianos – surgem os povoamentos, especialmente na região fronteiriça, como Bagé, Livramento, Dom Pedrito e arredores, São Gabriel, Rosário do Sul, Lavras, Pinheiro Machado, Cacequi, São Vicente. Nesta época, surgem as primeiras Paróquias: São Gabriel (1837), Bagé (1846), Lavras do Sul (1847), Santana do Livramento (1848), Pinheiro Machado (1857), Rosário do Sul (1859), Dom Pedrito (1859).

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