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Condições climáticas devem inibir deslocamento de gafanhotos para a região

Publicada em 25/06/2020
Condições climáticas devem inibir deslocamento de gafanhotos para a região | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Insetos estavam a caminho de Barra do Quaraí no oeste do Estado

 

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e o Ministério da Agricultura monitoram o avanço de uma nuvem de gafanhotos que vem percorrendo a Argentina e, ontem, estava a 130 quilômetros do município de Barra do Quaraí, no oeste do Estado. Para meteorologistas, a chegada ao País vai depender da condição climática no Sul nos próximos dias. O alerta às autoridades brasileiras foi feito pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa).

Relatos da mídia argentina dão conta de que a nuvem de gafanhotos teria vindo do Paraguai e das províncias de Formosa e Chaco, onde há produção de mandioca, milho e cana-de-açúcar. Seu deslocamento é influenciado pela direção dos ventos e a ocorrência de altas temperaturas. Segundo o governo de Córdoba, na Argentina, em um quilômetro quadrado pode haver cerca de 40 milhões de insetos, que são capazes de comer o equivalente ao que duas mil vacas consomem em um dia.

De acordo com o meteorologista da Seapdr, Flavio Varone, os setores de Divisão de Defesa Vegetal e de meteorologia do estado, estão monitorando a nuvem de gafanhotos. Ele frisa que  a conclusão da equipe é de que a principio a praga não deve avançar para dentro do estado devido as condições climáticas que estão predominando no norte da Argentina e Rio Grande do Sul. Ele explica que está avançando uma frente fria que irá trazer chuva para o estado e região e também irá provocar o declínio da temperatura. Com isso os insetos  devem  dispersar  ou migrar para outro lugar. “Possivelmente, boa parte do Estado não será afetada; se for, será apenas uma pequena faixa de fronteira com a Argentina”, relata.

O meteorologista salienta que o clima não é responsável pela incidência da 'praga'. Ele lembra que, entre 1930 e 1940, já aconteceu um desequilíbrio similar que atingiu o Estado. “Não é a mudança climática, nem aquecimento global que  faz com que migrem, e, sim, a estiagem e falta de alimento”, disse.

O fiscal agropecuário e chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapdr, Ricardo Felicetti, informa que a equipe da Secretaria está preparando um protocolo sanitário de emergência para conter a praga. “As possibilidades de entrada na região de Bagé são remotas na atual conjuntura”, destaca.

A Secretaria e o Ministério firmaram, na terça-feira, uma parceria com o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). A ideia é utilizar os 426 aviões da frota aeroagrícola do Estado no combate aos insetos. Ações deste tipo foram desenvolvidas, por exemplo, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para a atuação na África.

Caso algum produtor identifique a presença destes insetos em grande quantidade, a orientação é informar a inspetoria de defesa agropecuária da sua localidade.

 

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