Empreendedor

Educartte mostra como alcança sua comunidade escolar em tempo de pandemia

Desafiada como todos os setores de serviços com a realidade da pandemia, a Escola Educartte mantém o seu programa de ensino ativo por meio de atividades domiciliares em parceria com os pais. Já são mais de três meses que os alunos deixaram de frequentar o ensino presencial e, nesse tempo, adequações precisaram ser realizadas para que os pequenos não ficassem sem o estímulo que promove aprendizado, inerente à sua característica mais marcante como escola de educação infantil.
E é partir de sua Plataforma E-learning, apoiada pela tecnologia Google, que as crianças recebem, em suas casas, cada uma em sua sala de aula virtual, as trilhas de aprendizagem preparadas pela equipe docente da escola. Convictos que a criança em idade de educação infantil (creche e pré-escola) aprende por meio das interações e brincadeiras, os professores propõem sequências para as crianças que privilegiam os seus direitos de aprendizagem que são o brincar, o participar, o conhecer-se, o experimentar, o explorar e expressar-se. E, para isso, são utilizados vários recursos como atividades interativas onde os alunos interagem com a tela do celular, tablet ou computador, blocos de atividades para imprimir que os ajudarão, nesse momento pontual, a fixar conceitos e registrar experimentações, aulas remotas com lives, trilhas de aprendizagem que envolvem construções coletivas com os pais por meio da arte e atividades motoras. Além de preparar as aulas, os professores aproveitam esse momento para ampliar os seus estudos sobre a educação infantil e a tecnologia educacional.
A Escola Educartte está alinhada à Base Nacional Comum Curricular (2017), que afirma que a tecnologia digital não é mais um complemento, mas sim um eixo estruturante da educação. Ao relatar a proposta da escola, a Pedagoga e Professora Natali Gomes deixa claro que as interações e as brincadeiras são os grandes eixos norteadores do trabalho da educação infantil e que a experiência com elementos digitais, tão próprios desta nova geração de alunos pequenos, faz parte efetivamente desse processo. Como aliados aos demais recursos para o ensino infantil, os materiais digitais, que incluem simuladores, telas que permitem interação, vídeos, podcasts e aplicativos promovem aprendizado. Ao se tratar de crianças pequenas, essas aplicações têm uma abordagem lúdica e são facilitadores para a ampliação de suas capacidades cognitivas, destaca.
Ao exemplificar uma aula, a pedagoga da escola toma por base uma abordagem para alunos da pré-escola da Instituição, que inicia sempre com a experiência prévia de cada aluno sendo compartilhada com os demais. "A partir da interação com vários objetos, elementos concretos, outras crianças e adultos, o professor cria uma situação de aprendizagem que no seu propósito é sempre uma ação intencional. Ao se tratar do reconhecimento das letras do alfabeto que estão por toda a parte, existe a identificação e posterior brincadeira com massa de modelar e criação de estradas para carrinhos em areia colorida, estradas estas feitas com as mãos das crianças e que lembram o traçado das letras, por exemplo a letra 's' de Samanta. Em meio à toda essa brincadeira, o computador também é considerado e, em um jogo na tela, é possível criar novos desdobramentos para o reconhecimento da letra. Ainda com o próprio corpo as crianças movimentam-se engatinhando, rastejando e caminhando por cima da estrada, trabalhando ativamente o seu esquema corporal", conclui.
Alisson Chagas, gestor de Soluções Educacionais da Educartte e responsável pelo treinamento da equipe, enfatiza o conceito de escola infantil completa, que reúne em sua estrutura de ensino recursos materiais concretos como jogos e aparelhos até elementos da mais alta tecnologia aplicada à educação, como por exemplo a parede touchscreen da escola com software escolar específico. "É respeitando a criança do século 21 e considerando o potencial de ampliação de suas capacidades cognitivas na interação com recursos diversos que se constroem as abordagens pedagógicas da escola", enfatiza.
Ao responder sobre o funcionamento da instituição em tempos de pandemia, a diretora da escola, Helena Ceratti, diz que, mesmo em casa, sem a intervenção direta do técnico da educação que é o professor, as trilhas de aprendizagem propostas pelos educadores na plataforma mantêm este padrão de abordagem. "Obviamente que, neste momento, os recursos digitais ficam mais evidentes, pois são a única forma segura de as aulas chegarem até as crianças, mas que as sequências disparadas contemplam todos os campos de experiência do programa de ensino Educartte", concluiu.
Entre as ações adotadas pela escola, o envio de materiais para os alunos em sistema drive-thru. Aos pais que, eventualmente, não podem imprimir as atividades dos alunos em casa, a escola oferece este serviço. E, para celebrar a festa junina, a escola preparou kits com materiais escolares e surpresa temática. A Educartte mesmo depois que as aulas presenciais retornarem, pretende continuar com as salas de aulas digitais ativas para atender os seus alunos, visto que alguns pais podem escolher permanecer com os seus filhos em casa por mais um período. Em relação às medidas de prevenção, monitoramento e controle ao novo coronavírus (COVID-19), cumprindo as exigências das secretarias da Saúde e da Educação, a Educartte já tem pronto o seu Centro de Operação de Emergência em saúde para a educação (COE-E) e está atenta à manutenção das orientações para o serviço presencial.