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Obra da Subestação Candiota 2 está em fase de concretagem para colocação das torres
O Consórcio Chimarrão Transmissora de Energia S.A, formado pelas empresas Cymi Construções e Participações e pela Brasil Energia Fundo de Investimentos, da Brookfield, recebeu, esta semana, da Agência Nacional de Energia Eletrica (Aneel), a permissão para utilizar uma área de terra necessária para a passagem da linha de transmissão. A obra da Subestação Candiota 2, que será interligada através de linhas de transmissão com Guaiba 3, iniciou no final de janeiro com a terraplenagem .
O empreendimento pretende aumentar a disponibilidade de transmissão de energia no Rio Grande do Sul e, somente em Candiota, deve garantir cerca de 300 empregos. O investimento é de R$ 2,4 bilhões para a execução dos trabalhos.
Conforme o chefe da obra, Juan Javier Campos, a execução dos trabalhos está lenta devido aos períodos chuvosos que chegaram à região. Ele explica que, atualmente, a obra conta com 80 trabalhadores e devem, ainda, ser contratadas mais 130 pessoas para as próximas etapas. Campos ressalta que já foi realizada a terraplenagem e, agora, começa a concretagem de solo para implantação das torres. “O trabalho maior é de movimentação do solo e abertura de poços. Estamos concretando em torno de 50 metros cúbicos por dia”, disse.
A obra da subestação deve durar cerca de dois anos e, posteriormente, as linhas serão interligadas a Guaíba, e deve garantir, no total, seis mil empregos diretos e indiretos. O prazo limite de entrega é até março de 2023. Candiota faz parte do grupo chamado “Escudo Rio-grandense”, que registra a maior linha de transmissão do grupo.
O Consórcio
A Eletrosul Centrais Elétricas foi vencedora do Lote A do Leilão de Transmissão realizado em 2014, pela Aneel. A partir disto, desenvolveu e avançou em etapas do projeto de engenharia e do licenciamento ambiental na Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (FEPAM), vinculada à Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul.
Em 2018, foi declarada a caducidade da Concessão relativa ao Lote A da Eletrosul; assim, os empreendimentos foram divididos nos Lotes 10, 11, 12, 13 e 14, e fizeram parte do novo Leilão de Transmissão Aneel, realizado em dezembro de 2018. Nessa ocasião, o Consórcio Chimarrão arrematou o Lote 10.
Após a homologação do resultado do leilão, foi criada a Chimarrão Transmissora de Energia S.A., que passou a ser concessionária de transmissão de energia elétrica, como transmissora, responsável pela implantação, operação e manutenção desses empreendimentos por um período mínimo de 30 anos consecutivos.