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Campo e Negócios

Consumo do mel e derivados aumentou durante a pandemia em Bagé

Publicada em 01/07/2020
Consumo do mel e derivados aumentou durante a pandemia em Bagé | Campo e Negócios | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Valor nutricional aumentou a venda no comércio local

Mesmo durante a pandemia do novo coronavírus, apicultores registraram aumento na procura de mel e própolis na região. A elevação, conforme a Associação de Bajeense de Apicultores, pode chegar de 20% a 30% quando comparado ao que vinha sendo produzido antes do período de isolamento social.

De acordo com o vice-presidente da Associação, Cláudio Schievelbein, a flexibilização da venda, a partir da portaria publicada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Sepadr) autorizando o comércio intermunicipal de produtos de origem animal de agroindústrias registradas nos Serviços de Inspeção Municipal (SIM), auxiliou no aumento. Ele acredita que o principal motivo do consumo se dá devido ao alimento ser muito nutritivo e rico em vitaminas e, além disso, aumenta imunidade e tem ação antibiótica. "Por esses motivos, a comercialização teve um impulso maior", disse.

O produtor salienta que, na região, são produzidos em torno de 400 a 500 toneladas por safra, entre os 100 apicultores. Ele ressalta que boa parte do produto é vendido para importadoras do Paraná e Santa Catarina em tonéis. Porém, agora, com a pandemia, muitos produtores estão embalando para vender no comércio local. "Temos também a venda direta. O cliente que comprava dois quilos, com a função da pandemia passou a comprar mais", relata.

Schievelbein destaca que o ano dos apicultores é contabilizado de junho a junho. Ele explica que a colheita de primavera foi tardia, devido à chuva intensa que ocorreu em outubro de 2019. "Começamos a colher em janeiro e depois veio a estiagem e, mesmo assim, foi uma safra razoável", relata.

A Casa do Mel, mantida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDI), auxilia os apicultores na descristalização, filtragem, decantação, envase e rotulagem dos produtos para que o produtor entregue no mercado. Conforme informações da Casa do Mel, o espaço processa, normalmente, em torno de 850 quilos do produto derivado da safra e em junho chegou a 1.400 quilos.

Flexibilização

Para comercializar no Estado, as agroindústrias deverão apresentar e manter documentos que comprovem a regular inscrição no SIM. Os produtos e subprodutos de origem animal deverão estar identificados e rotulados, permitindo a rastreabilidade, e terão fiscalização nas condições de acondicionamento, transporte e procedência sanitária.

A fiscalização será feita em conjunto Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) da Secretaria da Agricultura e Setor de Alimentos/DVS/CEVS da Secretaria da Saúde. Caberá à Agricultura verificar o trânsito de produtos e subprodutos e sua procedência sanitária. A Saúde fiscalizará as condições de acondicionamento, o tipo de transporte e a comercialização. Produtos em desacordo serão apreendidos e inutilizados.

A edição da portaria levou em consideração a pandemia da Covid-19 e seus impactos na economia, o decreto de calamidade pública no Rio Grande do Sul, a necessidade de isolamento social, com reflexos na tramitação presencial de processos na Seapdr, e os riscos de desabastecimento com a redução da produção de alimentos da agricultura familiar. A medida tem caráter excepcional e vigorará durante a vigência do decreto estadual de calamidade pública com medidas contra a Covid-19.

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