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Segurança

Vítima conta como agiram golpistas que se passavam por servidores municipais

Publicada em 04/07/2020

Golpistas se passavam por servidores municipais e se apresentavam como uma empresa terceirizada, de Pelotas, cobrando valores de empresários em Bagé, dizendo se tratar de um serviço de regularização. O caso foi denunciado, esta semana, pela Prefeitura, e motivou a abertura de uma investigação por parte da Polícia Civil.

Uma vítima, que preferiu não ser identificada, proprietária de um estabelecimento comercial, contou para a reportagem do JM que os criminosos chegaram em seu local de trabalho, no dia 5 de junho deste ano. “Eles se apresentam como sendo uma firma terceirizada de Pelotas e que estavam fazendo troca de placas e extintores, liberando alvará de funcionamento para o estabelecimento comercial. Eles chegaram e me falaram, tiraram medidas do meu comércio, dizendo que não precisa mais entrar com pedido de planta desenho, nada, e que, por motivo da pandemia, as prefeituras estão agilizando esses procedimentos para os microempreendedores, facilitando o serviço, livre de burocracia. Eles disseram ainda que o Alvará fica permanentemente e que se o dono do estabelecimento quiser mudar de local eles fariam nova vistoria e o alvará seria válido para onde for. Me cobraram uma taxa de R$ 600 pelo serviço e extintores e liberação do tal alvará provisório, e quando eu pagasse o boleto que eles me deram, em nome do gabinete do prefeito, no valor de R$ 200, então eles enviariam o definitivo”, explicou.

A proprietária relatou que pagou o valor de R$ 600, à vista, e que a autorização seria válida conforme o tamanho do estabelecimento, podendo ser mais se o prédio fosse maior. “Uma vizinha veio até meu estabelecimento e disse que eles também haviam ido no seu comércio e que desconfiou e entrou em contato com o Corpo de Bombeiros de Pelotas, e que lá informaram ela que isso era um golpe, que alguns comerciantes já haviam pago também. Eles são muito práticos no que eles fazem, tem até CNPJ. Eu entrei em contato com os bombeiros de Bagé, que não sabiam me dizer se era um golpe, pois há empresas de extintores que fazem esse trabalho e que eu deveria entrar em contato com o Procon. Eles me passaram até um número de Whatsapp para eu enviar o boleto após pagar, para eles me liberarem o alvará definitivo. O que eu estranhei é que dizia Gabinete do Prefeito de Bagé, daí entrei em contato com um vereador que investigou e me disse que não era verdadeiro e sim que tratava-se de um golpe”, completou.

Investigação

A Segunda Delegacia de Polícia Civil, de Bagé, confirmou que irá investigar o golpe. De acordo com o registro de ocorrência da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), o procurador do município relatou que, de forma fraudulenta, existiam pessoas que estão se passando por servidores municipais, informando que realizam vistorias em estabelecimentos e entregando boletos já impressos de uma instituição bancária para que os proprietários paguem valores referentes a um suposto débito com a Prefeitura.

A titular da 2ª DP, delegada Carolina Terres, informa que o procedimento já está com a investigação em aberta e será apurado quem são os autores e ouvidas todas as partes envolvidas.

Prefeitura faz alerta

Em nota, a Prefeitura de Bagé informou, na quinta-feira, dia 2, que no referido documento consta identificação do Executivo e esta não é a forma de cobrança praticada pela municipalidade. "Quando há alguma dívida, os responsáveis são notificados para que compareçam até a Prefeitura para efetuarem os pagamentos ou esta cobrança é enviada pelo Correio, com o documento lacrado. Qualquer impresso bancário que seja recebido, deve ser pesquisado na Prefeitura de Bagé/Secretaria de Finanças para atestar a veracidade do mesmo", reforça o informe do Executivo.

O Governo informou, ainda, que já acionou a Procuradoria Geral do Município, que já está tomando as medidas cabíveis junto ao Ministério Público e às instituições de segurança.

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