COVID-19
Estado mantém bandeira laranja para a região de Bagé
Após o recurso apresentado pela Prefeitura de Bagé ao Governo do Estado acerca da mudança de bandeira amarela para laranja, na última sexta-feira, o município manteve o status de risco médio. O Executivo havia recorrido do resultado no último sábado, com documentação encaminhada pelo prefeito Divaldo Lara, e pela secretária municipal de Saúde e Atenção a Pessoa com Deficiência, Deise Quadros. Contudo, o recurso foi indeferido.
Em live, na tarde de ontem, Eduardo Leite explicou que na consideração dos recursos, analisa 11 indicadores do nível de risco, que apontam se a região deve manter protocolos mais restritivos, de acordo com a necessidade de cada região. "É um modelo controlado, que se ajusta para fazer restrições onde for necessário. O Rio Grande do Sul vive uma situação de agravamento do quadro, que já era esperada para o período, mas está se confirmando", explica.
Para Leite, o modelo de enfrentamento tem rendido ao Estado uma posição muito mais confortável que a maior parte dos outros estados do País. Mas é necessário manter os cuidados rígidos, especialmente agora, durante a época de frio que inicia, quando já está sendo observado um aumento de casos em diversas regiões.
No momento, 87 municípios estão sob a bandeira laranja, abrangendo cerca de 597 mil habitantes - cerca de 5,3% da população do Estado. A troca de bandeira é válida até dia 13 de julho, quando uma nova avaliação deve ser divulgada a partir da avaliação dos dados dos dias anteriores à data.
Com a mudança de bandeira, o município adota os protocolos relativos à bandeira laranja, que sinaliza risco médio de contágio. As novas medidas já foram divulgadas pela Prefeitura de Bagé através do decreto 145, como o toque de recolher das 22h às 6h, lanchonetes e bares com permissão para atender, de forma presencial, até as 22h, enquanto armazéns e mercados devem fechar às 21h.