Urcamp
Bioma em foto
Publicada em 11/07/2020
O arapaçu-platino (Drymornis bridgesii) está ameaçado de extinção pela destruição de seu habitat natural. Esta ave apresenta um bico longo e curvo, e não martela na madeira à procura de alimento igual ao pica-pau: usa-o como uma pinça, por entre as frestas mais profundas e estreitas de vegetais. Espécie semiterrícola campestre. Se alimenta de aranhas, centopéias, insetos e larvas de formigas, tanto nas árvores como no solo. Com seu longo bico, vasculha bromélias, cactos e cavidades nas árvores. Mede de 29 a 35 centímetros de comprimento. Como outros arapaçus, nidifica em ocos de árvores e às vezes ocupa ninhos abandonados de joão-de-barro (Furnarius rufus), vizinho de habitat com frequência.Vive em matas secas e campos com árvores esparsas e arbustos espinhentos próximos a rios. Habita um tipo de campo muito específico, formado por algarrobos, inhanduvás e espinilhos, principalmente. A área de ocorrência desse arapaçu foi pouco a pouco suprimida, cedendo lugar ao cultivo de arroz e às pastagens. O que restou dessa vegetação está no Parque Estadual do Espinilho (oeste do Rio Grande do Sul), que não possui mais de 1.650 hectares. No Brasil, ocorre nas matas ciliares do município de Uruguaiana e no Parque Estadual do Espinilho, Rio Grande do Sul. Também ocorre na Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina (Texto e foto: Filipe Bálsamo Torbes Idalgo, Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas da Urcamp). Para saber mais sobre essa ou outras espécies da flora e fauna no Bioma Pampa, entre em contato com o curso de Ciências Biológicas da Urcamp. O telefone para contato é o (53) 3242-8244, ramal 212.
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