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Pandemia ocasionou queda de 25% nos casamentos em Bagé

Publicada em 11/07/2020
Pandemia ocasionou queda de 25% nos casamentos em Bagé | Cidade | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler

Quem sonhou com um casamento no mês das noivas de 2020, teve que mudar rapidamente de planos com a chegada da pandemia de covid-19 ao país. De acordo com o portal da transparência, o primeiro semestre deste ano registrou uma diminuição percentual de 25% no número de casamentos realizados no primeiro semestre deste ano em Bagé, em comparativo com o mesmo período de 2019. Enquanto de janeiro a junho do ano passado, foram realizados 180 casamentos no Cartório de Registro Civil, esse número caiu para 135 registros nos primeiros seis meses deste ano.
Nos dois primeiros meses de 2020, época em que não havia sido confirmado o primeiro caso de covid-19 no município, a média se manteve, inclusive com aumento no número de casamentos realizados em fevereiro (36, contra os 28 realizados no mesmo mês do ano passado). Mas com a confirmação da chegada do vírus na Rainha da Fronteira, em março, o índice de casamentos caiu de 39, realizados em 2019, para 21, em 2020, antes da adoção das primeiras medidas de segurança adotadas.
O mês de abril foi o que apresentou maior queda até o momento. Em 2019, foram realizados 22 casamentos no mês. Neste ano, apenas duas uniões no civil foram registradas no mesmo período.
Maio, o tradicional mês das noivas, também apresentou queda, de 38 casamentos em 2019 para 15 em 2020. Com a flexibilização das medidas de segurança em junho, contudo, houve uma corrida para atender a demanda reprimida e o número de casamentos foi superior ao do ano anterior, com 29 uniões realizadas.
Vale destacar que os meses com maior procura para realização de casamentos, tanto no Cartório de Registro Civil quanto nas cerimônias religiosas e festas, é novembro e dezembro, quando a temperatura e o clima costumam estar mais firmes e propícios para realização dos eventos.
Em 2019, o número de casamentos registrados nestes dois meses foi 52 em novembro e 46 em dezembro. É possível apontar o padrão também nos dados dos anos anteriores, como em novembro e dezembro de 2018, por exemplo, quando foram registrados 41 e 51 casamentos, respectivamente.
E essa é, justamente, a aposta de vários casais que tiveram seus planos alterados com a chegada da pandemia. Pároco da Catedral de São Sebastião, uma das igrejas mais buscadas para realização de casamentos, padre Jair da Silva explica que dois casamentos marcados para este primeiro semestre foram reagendados para o final do ano, a partir de outubro. De acordo com as informações repassadas pela secretaria da paróquia, o mês de outubro, até o momento, tem sido a principal escolha para quem buscou reagendar a data e todos os finais de semana já estão comprometidos para a realização das cerimônias.
Reflexos no mercado de eventos
Empresário do segmento de festas, Clodoaldo Monteiro atende eventos junto à sua equipe composta por, mais ou menos, 30 garçons, seguranças, copeiras e barman. Ele conta que antes da chegada da pandemia à cidade, realizava cerca de quatro eventos por semana. Com as medidas de segurança adotadas, parou totalmente as atividades e, até o momento, contabiliza 14 eventos adiados, cinco deles casamentos. "De uma hora para outra, parou tudo", relata.
Ele explica que a maioria dos casamentos marcados foram adiados, alguns para o final deste ano e outros para 2021, sem ter ocorrido nenhum cancelamento de evento. Além disso, o maitre aposta na normalização da situação em breve e conta que já agendou nove eventos para 2021. "Tenho uma credibilidade muito grande junto a meus clientes, graças a Deus. Mas a pandemia tem nos maltratado muito, noites em claro, muita preocupação, acho que com todos autônomos", aponta. Para manter a renda, Monteiro conta que apostou no preparo de a la minutas no final de semana.
Junto a outras empresárias do ramo de festas e eventos, Vanessa Pellegrini Medina e Taís Rossato Benfica encaminharam para a gestão municipal uma solicitação para liberação de eventos com limite de até 50 pessoas. "Com todos os cuidados: luvas, máscaras e álcool em gel, para reiniciarmos devagarinho. A gente entende que se um supermercado com 200 pessoas dentro não pega, um evento para 50 pessoas com distanciamento de mesas não pega também. Não vi casos de funcionário de supermercado com a covid-19", ressalta.
E não foram apenas os casamentos que sofreram o impacto da pandemia. Também empresária do segmento, Taís Rossato Benfica, que atua, principalmente, na organização de formaturas, conta que dos eventos marcados, sete foram reagendados, quatro foram cancelados. Para diminuir os custos, a equipe de Taís está trabalhando somente meio-turno, com salários reduzidos. "Temos, ainda, sete eventos agendados para 2021 que ainda não foram alterados, mas talvez sofram alterações", adianta. 
Além do impacto ocasionado nos eventos mais próximos, também há reflexo para atividades futuras da empresa. Ela conta que março e abril é o período em que a empresa prospecta novos formandos, com antecedência de contratação de um ano. E foi justamente nesse período que os primeiros casos se confirmaram na cidade. "Só naquela semana que iniciou o isolamento por causa da pandemia, três turmas deixaram de assinar contrato conosco. E até agora nenhum contrato foi fechado, pois como não estão havendo aulas e está tudo muito incerto, os alunos nem pensam em contratar a sua formatura durante a pandemia. Provavelmente não teremos venda todo este ano, ou seja, não realizaremos formaturas ano que vem por consequência", relata.
Sobre o documento entregue para a gestão municipal, ela não se mostra otimista: "Entregamos um projeto sobre o 'novo normal' ao prefeito, que mostrou certa aceitação. Porém, como os casos têm aumentado, não se fala em data para voltar", pontua.

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