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Esportes

Eduardo Nunes e o cartel de três Copas do Mundo e três Olimpíadas

Publicada em 16/07/2020
Eduardo Nunes e o cartel de três Copas do Mundo e três Olimpíadas | Esportes | Jornal Minuano | O jornal que Bagé gosta de ler
Bajeense residente há 12 anos no Rio de Janeiro

Muitas vezes, os jovens jornalistas se preocupam em estar na frentes das câmeras. Porém, não se dão conta do quanto o trabalho de produção é essencial para a engrenagem. Ou seja, quanto mais qualificado for o produtor, melhor será o desenvolvimento das ideias e informações a serem transmitidas numa reportagem. E um nome que pode ser usado para exemplificar tal linha de raciocínio é um profissional da própria terra: o bajeense Eduardo de Lima Nunes, de 38 anos. Formado em Jornalismo, pela Urcamp, em 2004, atuou durante 10 anos na SporTV, com destaque para cobertura em três Copas do Mundo e três Olimpíadas, que são as maiores coberturas esportivas internacionais que se pode fazer. Por esses fatos, o Jornal MINUANO traz um breve registro da atuação do bajeense, que reside há 12 anos no Rio de Janeiro.

Do futebol para o jornalismo

Todo jornalista esportivo nasce de um apaixonado por futebol. E antes de usar a caneta e os microfones como instrumento de trabalho, muitos tentaram, antes, serem protagonistas dentro das "quatro linhas". Na maioria das vezes, faltou técnica. No caso de Eduardo, foram as temidas lesões.
Durante 11 anos, Eduardo Nunes foi atleta profissional de futebol. Entretanto, a carreira nunca serviu como impeditivo para buscar conhecimento. Este, aliás, foi um legado familiar que carregou desde sempre. "Por ser filho de professores, sempre foi imposto, a mim, conciliar a bola e os livros. Logo, por algumas lesões sérias quando parei de jogar em 2006, decidi focar no jornalismo e canalizar no esporte", explica.
Até o dia que precisou pendurar as chuteiras, Eduardo rodou o Rio Grande do Sul, e até mesmo, a Europa. Os primeiros pontapés foram no time amador Fabrício Pilar, onde sagrou-se tricampeão estadual de futebol de praia. Depois, passou por Palmeiras (sub-17), Caxias, Brasil de Pelotas, Esportivo e Guarany. Destaque para a passagem pelo futebol da Irlanda, onde jogou até 2005.
Na época, Eduardo se propôs a estudar numa universidade de Galway (Irlanda), que apoiava o esporte. O projeto era semelhante ao antigo time da Ulbra, de Canoas, que até foi finalista de Gauchão. Porém, as recorrentes lesões fizeram com que deixasse a carreira de jogador de lado para se dedicar exclusivamente à profissão de jornalismo.

Os primeiros passos na carreira

Antes de adentrar na passagem profissional, Eduardo formou-se no "ótimo curso" de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Urcamp, em 2004, conforme destaca. A primeira oportunidade de botar a mão na massa surgiu na Rádio Cultura, no programa Visão Geral, pelo radialista Edgar Abip Muza. "Foi um senhor aprendizado!", destaca. Além da radiofonia, Eduardo também considera como "excelente" a experiência que teve no extinto jornal Página VII.

O prestígio na SporTV

Trabalho aqui, trabalho ali, e uso de contatos, Eduardo parou no Rio de Janeiro para trabalhar na SporTV. Entretanto, até ser efetivado em 2008, teve que lidar com uma série de obstáculos. "Na insistência e persistência. Provas de seleção. Períodos de teste, como prestador de serviço, até ser contratado, em definitivo, pelo Marcelo Barreto, para atuar no SporTV News, em 2008", conta.
E assim iniciou a trajetória de Eduardo, que incluiu, especialmente, o trabalho em telejornais. Obviamente, destaque para eventos internacionais, diretamente no local. Nas Olimpíadas de Pequim (2008) e Londres (2012), foi produtor e coordenador de telejornais. Na Copa do Mundo da África do Sul (2010), Eduardo desempenhou a função de produtor de eventos. Na Copa do Mundo do Brasil (2014), trabalho como produtor de conteúdo. Em 2016, nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, foi produtor de transmissões.
O último trabalho no Grupo Globo concretizou-se na Copa do Mundo da Rússia, em 2018. Na ocasião, Eduardo atuou, diariamente, no núcleo base de produção da TV. "Esse foi meu último trabalho antes de sair para me dedicar à seleção de um mestrado, buscando novos desafios. Esse sempre foi meu combustível profissional", argumenta.

Novos desafios e projetos

Com a saída da SporTV, em 2018, Eduardo direcionou seu foco para os estudos acadêmicos. Contudo, não deixou de desempenhar uma atividade profissional paralela. Em 2019, fez parte da equipe de produção do Comitê Organizador da Copa América, realizada no Brasil. E durante esse período, desenvolveu uma página no Instagram, denominada "Comentar não é palpitar". Como já sugere o nome, o objetivo do espaço é fornecer análises e conteúdos aprofundados dos fatos que acontece no cotidiano, dentro do mundo da bola.
Devido à pandemia, o processo seletivo do mestrado, que está em fase final, acabou sendo paralisado. Contudo, Eduardo segue "palpitando" e buscando novos desafios para a carreira. "Busquei uma zona de motivação para exercitar e aprender. Sempre temos a possibilidade de evoluir, através da humildade em reconhecer que jamais sabemos tudo. Ali, faço uma coluna diária, não somente buscando likes. Porém, sim, tentando ser uma 'formiguinha' no trabalho de maximização e educação esportivo que o Brasil tanto precisa", finaliza.

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